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Foto: Divulgação/Agerp |
O Governo do Estado, por meio da Agência Estadual de Pesquisa
Agropecuária e Extensão Rural (Agerp), tem investido fortemente na
agricultura familiar para que famílias em situação de extrema pobreza
tenham acesso a programas de inclusão social e produtiva rural.
Para
garantir o acesso às políticas públicas e superar a pobreza no campo,
cerca de 680 famílias de agricultores familiares da região do Baixo
Parnaíba começaram a receber na última sexta-feira, (15), a liberação de
fomento do Plano Brasil Sem Miséria (PBSM), executado no Maranhão pela
Agerp.
A liberação do fomento é referente à primeira fase
das Chamadas Públicas do Contrato de Ater 44/12 e Acordo de Cooperação
Técnica 01/13, ambos do Baixo Parnaíba, que tiveram suas atividades
retomadas. O fomento para cada família é no valor de R$ 2.400 que serão
pagos em três parcelas – sendo que algumas famílias já receberam a
primeira ou segunda parcelas e estão recolhendo a terceira agora,
totalizando mais de R$ 560 mil de recursos liberados para investir na
estruturação produtiva de suas propriedades rurais.
De
acordo com o presidente da Agerp, Júlio César Mendonça, a liberação do
fomento vem completar o ciclo iniciado com a seleção e capacitação das
famílias beneficiadas pelo Brasil Sem Miséria. “Os ministérios de
Desenvolvimento Agrário (MDA) e Desenvolvimento Social (MDS) entraram
com o fomento e a Agerp com a assistência técnica que tem mostrado bons
resultados. Muitos agricultores já receberam parte do fomento e estão
produzindo alimentos garantindo segurança alimentar e o excedente sendo
comercializado gerando renda para investir na melhoria da sua família”,
disse o presidente da Agerp.
A coordenadora dos Contratos
da Agerp, Alessandra Araújo, ressaltou o trabalho das equipes da
instituição em levar serviços de Ater aos agricultores atendidos pelo
Brasil Sem Miséria. “Os técnicos da Agerp dão apoio desde a
orientação de como fazer o projeto e de como utilizar o fomento e vemos
como é importante a orientação correta porque se bem aplicado o
agricultor terá retorno financeiro e vai garantir sustentabilidade das
famílias”, destacou Alessandra Araújo.
No povoado
Cajueiro, em Urbano Santos, a agricultora Maria Antônia já recebeu duas
parcelas do fomento do PBSM e comprou um pequeno terreno nos fundos de
sua residência para ampliar a produção. Com o restante do fomento
implantou uma horta orgânica com canteiros suspensos e um pequeno tanque
para criação de peixes. “Me sinto satisfeita com o Plano e comercializo
na feira local toda semana e tiro entre R$ 400 a R$ 500. Com esse
faturamento posso agora reformar a residência”, contou a agricultora.
Em
Brejo, a beneficiária do povoado Pau Preto, Maria Roseane Monteiro,
investiu nas atividades de avicultura e horticultura, e é orientada pela
Agerp quanto ao manejo das aves e na produção de hortaliças. Segundo a
agricultora, seu rendimento mensal é cerca de R$ 1.000 onde emprega a
renda na compra de novos animais e ração para as aves. “Estou muito
satisfeita e não penso em parar. Quero ampliar a criação e aumentar a
renda para dar conforto para minha família”, falou Maria Roseane.
Contratos de Ater.
Os
Contratos do PBSM atendem os municípios de Anapurus, Araioses, Brejo,
Buriti, São Bernardo, Mata Roma, Santa Quitéria, Milagres, Chapadinha,
São Benedito e Urbano Santos. Os técnicos da Agerp realizam o
acompanhamento às famílias beneficiárias nos municípios orientando o
agricultor no projeto produtivo e de como aplicar o fomento para
melhorar sua produção.
São diversos projetos
desenvolvidos pelas 683 famílias do Baixo Parnaíba, como suinocultura,
avicultura, piscicultura, horticultura, mandiocultura, panificação e
artesanato. Em todas as atividades o trabalho de assistência técnica é
indispensável para o progresso dos projetos.
“O Governo
Federal entra com o fomento, a Agerp com assistência técnica e o
agricultor tem interesse no projeto, então, é visível que esse
agricultor irá reverter o quadro de miséria”, finalizou o presidente da
Agerp, Júlio César.
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