Pesquisadores deram um grande passo rumo à cura para o HIV.
Segundo site da Temple
University, Filadélfia, Estados Unidos, um estudo realizado pelos cientistas da
Lewis Katz School of Medicine (LKSOM, que faz parte da Instituição) em parceria
com a Universidade de Pittsburgh conseguiu eliminar totalmente o vírus de
camundongos que haviam recebido células humanas infectadas com HIV.
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Créditos: iStock/Ralwel |
Vírus foi eliminado em camundongos que haviam
recebido células humanas infectadas com HIV
“A equipe é a primeira a demonstrar que a
replicação do HIV-1 pode ser completamente suprimida e o vírus é eliminado de
células infectadas em animais com uma poderosa tecnologia de edição de genes
conhecida como CRISPR/ Cas9”, segundo a página.
O trabalho foi coordenado por Wenhui Hu, MD, PhD e
atualmente professor associado no Centro de Pesquisa de Doenças Metabólicas e
do Departamento de Patologia da LKSOM; Kamel Khalili, Ph.D., Laura H. Carnell
professora e presidente do Departamento de Neurociências, diretora do Centro de
Neurovirologia e diretora do Centro Compreensivo de NeuroAIDS da LKSOM; e por
Won-Bin Young, PhD.
A pesquisa usou como base um estudo anterior de
prova de conceito que a equipe publicou em 2016, no qual eles usaram modelos
transgênicos de ratos e camundongos com DNA de HIV-1 incorporados no genoma de
todos os tecidos dos corpos dos animais. Eles demonstraram que a sua estratégia
poderia eliminar os fragmentos alvo do HIV-1 do genoma na maioria dos tecidos
dos animais estudados.
"Nosso novo estudo é mais abrangente.
Confirmamos os dados de nosso trabalho anterior e melhoramos a eficiência de
nossa estratégia de edição de genes. Nós também mostramos que a estratégia é
eficaz em dois modelos outros dois tipos de roedores, um representando infecção
aguda em células de rato e o outro representando infecção crônica ou latente em
células humanas”, disse Dr. Hu.
Os cientistas dizem que o próximo passo seria
repetir os testes em primatas, animal mais adequado para este estudo, já que
neles a infecção pelo HIV induz à doença, a fim de demonstrar ainda mais a
eliminação do DNA do HIV-1 em células T latentemente infectadas e outros locais
de incubação para o HIV-1, Incluindo células cerebrais.
"Nosso objetivo final é um ensaio clínico em
pacientes humanos", acrescentou Kamel Khalili.
A equipe por trás da pesquisa inovadora espera
poder realizar testes em pessoas até em 2020.
A prevenção ainda é melhor forma de combate
O vírus do HIV que ataca as células do sistema
imunológico, destruindo os glóbulos brancos (linfócitos T CD4+), causando a
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids), que diminui a capacidade do
organismo de se defender de doenças oportunistas, causadas por microorganismos
que normalmente não são capazes de desencadear males em pessoas com sistema
imune normal, conforme matéria do Minha Vida, parceiro do Catraca Livre.
O vírus pode ser transmitido pelo sangue, esperma e
secreção vaginal, pelo leite materno, ou transfusão de sangue contaminado. O
portador do HIV, mesmo sem apresentar os sintomas da Aids, pode transmitir o
vírus, por isso, a importância do uso de preservativo em todas as relações
sexuais.
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completa.
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