Já estamos na segunda
quinzena do mês de março e as aulas da Escola Municipal DEMERVAL SALES,
que fica no povoado Lagoa do Sales, zona rural de Codó, nunca
começaram.
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Lagoa dos Sales |
“é um absurdo sim…O
QUE VOCÊ QUER COMO MÃE? Ah! Eu quero que comece as aulas o maus rápido
possível”, criticou a lavradora Luana Guedes Almeida que tem uma filha à
espera.
Os moradores da região
(Trizidela) nunca imaginaram que após uma grande reforma e ampliação
fosse acontecer um problema desta natureza.
A reforma da escola
custou mais de R$ 452 mil e pelo o que nós ouvimos dos moradores da
localidade ela terminou a mais ou menos 5 meses, o que ninguém entende
por lá é por que estes cincos meses ainda não foram suficientes para que
a Secretaria de Educação trouxesse levasse, por exemplo, as carteiras.
Seu Antonio Carlos Costa, lavrador, questionou o que chamou de descaso.
“Num sei né porque um
problema desse, né, já deu muito tempo de trazer essas carteiras,
ninguém sabe porque que veio e não veio, até agora nunca chegou…O QUE SE
SABE É QUE AS CRIANÇAS ESTÃO…As crianças tão sem estudar, tão se
prejudicando”, disse.
LAVRADORA ESPERA AULAS PARA 4 FILHAS
Maria dos Milagres Sousa Vieira está com quatro filhas em casa aguardando o início das aulas, sem nenhuma previsão.
“Nem previsão,
disseram que ia começar no dia 11 não começou, disseram que ia começar
no dia 18 e nada e agora eu ouvi falar que nem previsão não tem pra
começar …TA PREOCUPADA? Eu to preocupada por causa das minhas filhas,
quem tá prejudicadas é minhas filhas”.
PROTESTO EM FRENTE À PREFEITURA
Mães de vários alunos
de Lagoa dos Sales e povoados vizinhos estão definindo um dia para irem à
cidade protestar em frente à prefeitura de Codó contra a falta de
aulas, como revelou a lavradora Maria das Dores Pachêco com 3 filhos
prejudicados.
“É
isso que a gente tá, nós já falemos com as mães lá pra ir, porque desse
jeito não tem condição nosso filhos ficar sem estudar…POR QUE IR À
CIDADE? O que nós querer é pra eles trazer as coisas pra cá pra escola
pra poder começar as aulas”.
Por Acelio Trindade
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