TIMBIRAS CONTA COM OS SERVIÇOS DA RAD IMAGEM E DA ALIANÇA FIBRA

sábado, 13 de setembro de 2025

VEM AI A GRANDE INAUGURAÇÃO DA FILIAL DA GABRIELA CONSTRUÇÕES EM TIMBIRAS


Atenção, atenção, Timbiras!

A Gabriela Construções tem o prazer de convidar toda a população para a inauguração da sua primeira filial em Timbiras, no dia 23 de setembro, a partir das 7h30 da manhã! 3ª FEIRA.

São 35 anos de história oferecendo qualidade e confiança na construção civil. Aqui você encontra uma enorme variedade de materiais, do básico ao acabamento, para transformar qualquer projeto em realidade.

E para celebrar essa inauguração teremos:

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Gabriela Construções – qualidade, tradição e variedade em um só lugar! 



HOJE ( 13) ACONTECERÁ A POSSE DO NOVO DIRETÓRIO MUNICIPAL DO PT EM TIMBIRAS


 

FEIRA DA AGRICULTURA FAMILIAR CHEGA À 25ª EDIÇÃO COM SUCESSO EM TIMBIRAS

A Feira da Agricultura Familiar e do Empreendedor de Timbiras, iniciada em maio de 2021, realizou nesta quarta-feira (11) sua 25ª edição, consolidando-se como o evento mais popular da cidade. Realizada na praça da Juventude, a feira transforma o espaço em um grande ponto de encontro entre produtores, comerciantes e moradores de todas as idades, promovendo renda, cultura e convivência comunitária.

O evento conta com apoio direto da gestão municipal e, mesmo com a ausência do prefeito Paulo Vinicius e do vice Edmundo Luis — que estavam em São Luís em reunião com o governador Carlos Brandão em busca de recursos para a cidade —, a feira foi considerada um sucesso. Autoridades e moradores destacaram o compromisso da gestão com o desenvolvimento local e o incentivo aos pequenos produtores, que têm na feira uma importante vitrine para seus produtos.
 
Para a população, a feira é mais do que um espaço de compra e venda: é um momento de lazer e celebração da identidade local. A cada edição, cresce a satisfação de quem participa, tanto vendendo quanto consumindo. “É um momento muito agradável para todos nós”, comentou uma moradora, que aproveitou para celebrar até mesmo o aniversário durante o evento. A expectativa da gestão é ampliar ainda mais a feira, fortalecendo a economia e o bem-estar da população timbirense. 

CURSO DE AUTOMAQUIAGEM ABRE PORTAS PARA MULHERES EM TIMBIRAS

Na cidade de Timbiras, uma ação conjunta entre a prefeitura e a Equatorial Energia está oferecendo no CRAS do bairro mutirão, um curso de automaquiagem para 25 mulheres assistidas por programas sociais como o Bolsa Família, Criança Feliz e CREAS. A iniciativa, segundo a secretária de Assistência Social Aurelice Fonseca, busca não apenas oferecer aprendizado básico, mas também incentivar a profissionalização e a autonomia financeira dessas mulheres, que foram selecionadas por já fazerem parte de serviços de convivência do município.
 
O curso tem como foco o ensino do básico da maquiagem, com a proposta de ser um primeiro passo para que as participantes desenvolvam habilidades que podem futuramente se transformar em fonte de renda. Segundo a secretária, Timbiras conta com poucas maquiadoras profissionais, e a ideia é que, com prática e novos cursos, essas mulheres possam preencher essa lacuna no mercado local. A ação representa uma oportunidade concreta de inclusão e geração de renda, especialmente para mulheres em situação de vulnerabilidade. 

CODÓ – Audiência pública debate soluções para trânsito e mobilidade urbana

Promotor de justiça Weskley Pereira de Morais conduziu reunião

O Ministério Público do Maranhão (MPMA), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Codó, realizou, nesta quarta-feira, 10, na sede da Câmara de Vereadores, uma audiência pública para debater os principais problemas relacionados ao trânsito e à mobilidade urbana no município.

Conduzida pelo promotor de justiça Weskley Pereira de Morais, a reunião teve o objetivo de articular órgãos e entidades para identificar causas dos acidentes, propor soluções e estabelecer medidas para melhoria da segurança viária e do transporte local.

Também participaram o presidente da Câmara de Vereadores, Francisco Albuquerque; o secretário municipal de Saúde, Suelson Sales; o superintendente de Segurança Patrimonial e Trânsito, tenente-coronel Joanilson Mota; o representante da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), João Vieira Júnior; e o comandante do 17º Batalhão de Polícia Militar de Codó, tenente coronel Senilson Silva.

Na abertura, o promotor de justiça abordou a necessidade de valorização da vida. “A fiscalização não é apenas um dever legal, mas também um dever do Poder Público”, afirmou. Ele também agradeceu o apoio da Câmara Municipal, que cedeu o espaço para a realização do debate.

O representante do MPMA igualmente ressaltou que a atuação do órgão quanto à questão do trânsito é contínua, devido às recorrentes infrações que colocam a vida em risco. Também citou exemplos de desrespeito às leis de trânsito, como falta do uso de capacetes, excesso de passageiros em motocicletas, condução na contramão, manobras perigosas como empinar motos e o uso de descargas barulhentas.

Audiência pública foi realizada na Câmara Municipal

OCORRÊNCIAS

Dados da Secretaria Municipal de Saúde demonstraram que, de janeiro a agosto deste ano, o Hospital Geral de Codó atendeu 447 ocorrências de trânsito e 98% delas envolviam motocicletas. Em agosto, foram registrados 87 acidentes com vítimas, resultando em 20 fraturas expostas e 18 traumas cranianos. A média de internação para estas vítimas foi de cinco a dez dias.

“As internações de vítimas de trânsito ocupam leitos e adiam cirurgias eletivas de pacientes que aguardam na fila”, afirmou o promotor. “Vinte e duas vidas foram perdidas em acidentes de trânsito na cidade. Ocorreram dez óbitos no local e 12 em decorrência dos ferimentos”.

Também foi mencionado o impacto no sistema de saúde, com 282 cirurgias de emergência e o uso de 20 leitos de UTI, que poderiam ter sido utilizados para outros pacientes.

IMPRUDÊNCIA E EDUCAÇÃO

De acordo com o representante da Ciretran, a maioria dos acidentes de trânsito é causada pela imprudência dos condutores, falta de manutenção dos veículos e o excesso de velocidade. Ele enfatizou a importância da educação no trânsito e o trabalho de conscientização com jovens e crianças nas escolas.

Integrantes de associações civis e movimentos sociais reforçaram a necessidade de ações educativas nas escolas e em veículos de comunicação, de fiscalizações sobre uso de itens de segurança e da intensificação de blitzen aos finais de semana para coibir a condução de veículos sob efeito de álcool.

DELIBERAÇÕES

Foi definida a adoção de medidas, incluindo a solicitação do Ministério Público à Secretaria Municipal de Educação sobre a forma como a temática do trânsito vem sendo abordada nas escolas da rede municipal de ensino.

O Município também deve realizar estudo técnico de engenharia de tráfego, para identificar os pontos mais críticos e propor soluções estruturais para reduzir os índices de acidentes. Outra deliberação foi a solicitação do número atual de agentes de trânsito, o que permitirá avaliar a necessidade de realização de concurso público para reforçar o quadro.

Ficou, ainda, acordada a elaboração de plano de ação para garantir maior efetividade nas fiscalizações, incluindo intensificação de blitzen nos finais de semana, quando é registrado o maior número de ocorrências.

Autoridades civis e militares participaram de audiência

Outra definição foi a solicitação para que o prefeito Francisco Carlos de Oliveira (mais conhecido como Chiquinho FC) adote providências para regularização do convênio entre Município e Detran.

Ao final, o promotor de justiça Weskley Morais orientou os vereadores sobre a necessidade de regulamentar, por lei, os horários de carga e descarga de caminhões no perímetro urbano, medida que busca reduzir congestionamentos e aumentar a segurança viária.

Redação: CCOM-MPMA 

INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE JUNTOS PELA REVITALIZAÇÃO URBANA EM TIMBIRAS

A prefeitura de Timbiras, por meio da Secretaria de Infraestrutura, está realizando um importante trabalho de revitalização urbana na avenida Senador Sebastião Archer e em outras vias da cidade. Em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente, foi feita a poda adequada das árvores e a recuperação de canteiros, além de serviços de apiloamento do solo, preparando o terreno para um futuro recapeamento, caso o município receba novos recursos.

Segundo o secretário de Infraestrutura, Vitor Lima, além de embelezar a cidade, essas ações ajudam a melhorar a mobilidade e a segurança nas vias. O trabalho já alcançou pontos como a avenida João Leal e as proximidades do restaurante popular, incluindo reparos em canteiros e calçadas. "Estamos fazendo nossa parte, mas é essencial que a população também colabore, evitando jogar lixo e entulho em locais indevidos", ressaltou.

Para reforçar essa conscientização, a secretaria realiza ações educativas com apoio da equipe de limpeza, orientando moradores e oferecendo apoio com caminhões para recolhimento de resíduos quando solicitado. “Já sentimos a diferença. A cidade está mais limpa e a população tem colaborado mais. Essa parceria entre poder público e comunidade é fundamental para manter Timbiras cada vez mais organizada”, concluiu Vitor. 

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

MORROS – Ex-delegado e mais dois são condenados a até 19 anos de prisão

Denúncia do MPMA também resultou na perda do cargo público

Uma Denúncia proposta pela Promotoria de Justiça de Morros, em 2016, levou a Justiça a condenar, no último dia 5, o ex-delegado de Polícia Civil da cidade Alexsandro de Oliveira Passos Dias a 19 anos, seis meses e 28 dias de reclusão, além de 539 dias-multa pelos crimes de concussão e peculato. O réu também foi condenado à perda do cargo de delegado de Polícia.

Também foram condenados Paulo Jean Dias da Silva, a 11 anos e sete meses de reclusão e 277 dias-multa; e Adernilson Carlos Siqueira Silva, com pena estipulada em 8 anos de reclusão e 196 dias multa. Apesar de ter sido estabelecido regime inicialmente fechado para cumprimento da pena, os réus poderão recorrer da sentença em liberdade, desde que mantidas as medidas cautelares já impostas.

Cada dia-multa é equivalente a 1/30 do salário mínimo na época dos fatos.

O Ministério Público do Maranhão denunciou os três réus pelos crimes de concussão, peculato em continuidade delitiva, associação criminosa e usurpação da função pública. Os dois últimos crimes já estavam prescritos na data da sentença.

De acordo com as investigações, no período de 2015 a abril de 2016, os denunciados uniram-se para cometer crimes contra a administração pública, valendo-se da estrutura da Delegacia de Polícia Civil de Morros. Na época, Alexsandro de Oliveira Passos Dias era o delegado titular enquanto Paulo Jean Dias da Silva e Adernilson Carlos Siqueira Silva exerciam irregularmente a função de escrivães, mesmo sem vínculo formal com a administração pública estadual.

A concussão, que é quando um servidor público exige para si ou para outrem, direta ou indiretamente, vantagem indevida foi verificada por diversas vezes, notadamente em casos de apreensão de veículos. Em um dos casos, o proprietário de uma motocicleta apreendida por ausência de documentação regularizou a situação e, ao buscar recuperar o veículo, foi informado da necessidade de pagamento de R$ 600, reduzida a R$ 500 após negociação.

Em outra situação, um homem intimado a comparecer à Delegacia por suposta prática de ameaça teve sua motocicleta apreendida em frente ao órgão. Após regularizar o pagamento e tributos atrasados, a vítima foi informada que precisaria pagar R$ 1 mil para reaver a moto. Após negociação, foram pagos R$ 500.

Nesses casos, o pagamento era sempre feito em espécie a Paulo Jean da Silva, que restituía os veículos sem a emissão de qualquer recibo ou termo formal. “A ausência de registros oficiais de apreensão e restituição evidencia o caráter irregular da conduta”, aponta, na sentença, o juiz Geovane da Silva Santos.

FIANÇA

A prática de concussão também acontecia em relação à cobrança de valores de fiança que não eram repassados aos cofres públicos. Em uma situação, ocorrida em abril de 2016, a família de um homem que supostamente teria praticado crime de ameaça foi cobrada em dois salários mínimos (R$ 1.760,00) a título de fiança, sob pena de transferência do preso para a Unidade Prisional de Rosário ou Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.

Mais uma vez o pagamento foi feito em espécie, recebido por Adernilson Carlos Silva, sem a emissão de guia de recolhimento ou recibo oficial. As investigações verificaram, no entanto, que do total de R$ 1.760,00, apenas R$ 294,00 foram recolhidos aos cofres públicos. Após a intercessão de um advogado, R$ 1.400,00 foram devolvidos à família.

“Resta claro que não se tratou de atos isolados, mas de reiteradas exigências ilícitas, praticadas sob a roupagem da função pública, com o propósito deliberado de obter vantagem patrimonial indevida em detrimento de particulares fragilizados pela situação de constrangimento e medo”, observa a sentença

PECULATO

Os réus também foram denunciados pelo crime de peculato, que é caracterizado quando um servidor público se apropria de dinheiro, valor ou bem móvel que detém por razão do cargo, ou o desvia em benefício próprio ou de terceiros.

Uma das situações verificadas também é relativa a valor relativo a fiança. Um homem preso por porte ilegal de arma de fogo, em março de 2016, teve a fiança determinada pelo delegado inicialmente em R$ 4 mil, valor posteriormente reduzido a R$ 2,5 mil e efetivamente pago, em espécie, a Adernilson Carlos Silva.

Mais uma vez, apenas R$ 290,00 foram repassados aos cofres públicos e não houve qualquer devolução de valores.

BARES

Ao assumir a titularidade da Delegacia de Polícia de Morros, Alexsandro Dias estabeleceu a cobrança de R$ 20 mensais para autorizar o funcionamento de bares na cidade. Os valores deveriam ser pagos diretamente na Delegacia, sob pena de interdição dos estabelecimentos, independentemente de licença expedida pela Prefeitura.

Os pagamentos eram feitos a Paulo Jean da Silva, tanto na unidade policial quanto nos próprios bares. Testemunhas afirmam que, muitas vezes, as cobranças eram feitas com a utilização de viatura da Polícia Civil. Após o pagamento, os comerciantes recebiam um documento denominado “autorização de funcionamento”.

A sentença revela que “após o início da investigação ministerial, Paulo Jean compareceu aos bares e recolheu algumas das autorizações que haviam sido distribuídas, rasgando-as ou prometendo leva-las para ajustes, evidenciando a tentativa de suprimir os elementos que poderiam comprovar a prática criminosa”.

Interrogado, o ex-delegado confirmou a cobrança e afirmou que os valores eram destinados à manutenção da Delegacia, embora não tenha apresentado nenhuma testemunha ou documento que comprovasse a versão. O juiz Geovane Santos observa que a forma da arrecadação, em espécie e sem a geração de guia de recolhimento oficial, contraria o procedimento previsto. Além disso, os valores teriam que ser destinados, obrigatoriamente, ao Fundo Estadual de Segurança Pública.

Documento expedido pela Secretaria de Estado de Segurança Pública atesta que nos anos de 2015 e 2016 não houve nenhum registro de depósito da Delegacia de Morros em favor do Fundo.

Irregularidades também foram encontradas na cobrança de taxas para a realização de festas em Morros. Eram cobrados R$ 160 por festa, pagos diretamente a Paulo Jean da Silva. Essa liberação era condição, inclusive, para pareceres favoráveis à realização dos eventos pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

RESSARCIMENTO

Os réus foram condenados a ressarcir o prejuízo causado. Alexsandro Dias e Paulo Jean da Silva responderão solidariamente pelo pagamento de R$ 8,2 mil relativos à cobrança de licenças de festas e taxas de bares, além da cobrança pela liberação de motocicletas da Delegacia.

O ex-delegado e Adernilson Carlos Silva deverão ressarcir outros R$ 2.210 referentes a valores cobrados indevidamente a título de fiança.

A promotora de justiça Érica Ellen Beckman da Silva destaca, ainda, a condenação dos envolvidos ao pagamento de indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 100 mil, que deverão ser revertidos ao Fundo Estadual de Direitos Difusos do Maranhão.

“Ao converterem a Delegacia de Polícia, local que deveria ser um bastião da legalidade e da proteção social, em um balcão de negócios ilícitos, os acusados, liderados pela própria autoridade policial do município, abalaram profundamente a credibilidade das instituições de segurança pública e a confiança da comunidade de Morros no Estado”, conclui a sentença.

Redação: CCOM-MPMA