Vítima recebeu mordida na região do queixo, dilacerando a mandíbula e bochechas. Tempo do tratamento deve ser de 90 dias, diz esposa.
Por Graziela Rezende, G1 MS
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Cabo da PM foi atacado por pit bull e já passou por duas cirurgias para reconstrução da face em MS — Foto: Elizandra Ribas/Arquivo Pessoal |
O cabo do Batalhão de Choque (BpChoque) da Polícia Militar, Gustavo
Leite Serafim, de 34 anos, já passou por duas cirurgias, em Campo
Grande. Ele foi atacado
no dia 11 de setembro, quando tropeçou ao recolher o pit bull para a
casa do vizinho e o animal teve uma reação inesperada. O tratamento, avaliado em R$ 60 mil, foi custeado pelo plano de saúde.
"Houve uma cirurgia de limpeza profunda e depois a de reconstrução, que
durou cerca de 14 horas. Agora ele está bem, porém ainda inchado. Nós
estamos esperando que ele tenha alta médica em 90 dias e depois deve
ainda passar pelo procedimento de estética para ficar o mais próximo
possível do normal. Ficamos muito felizes com a divulgação da notícia
dele, que conseguiu ajuda de policiais da Bahia, Pernambuco e Brasília",
afirmou ao G1 o comandante do BpChoque, tenente-coronel Marcus Pollet.
A esposa do policial, Elizandra Ribas Serafim, de 32 anos, fala que o
médico assumiu o caso às 18h (de MS), da última quinta-feira (13). "A
repercussão do caso foi muito grande e nós agradecemos muito. Em
seguida, o plano de saúde decidiu concordar, nós já tínhamos inclusive
arrumado os cheques para o médico, quando tivemos esta boa notícia",
disse.
Ainda conforme Ribas, o cabo está tranquilo e consciente. "A ajuda que
obtivemos vamos usar para custear o restante do tratamento, que será
particular. Além disto, já fomos informados do custo participativo de
fisioterapeuta, então são muitos gastos daqui pra frente", ressaltou.
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Cão pitbull que atacou cabo da PM em MS — Foto: Reprodução/WhatsApp |
Entenda o caso
A vítima estava na casa do vizinho e, conforme a família, conhecia o
animal. Ao sair, o cão acompanhou e a vítima então o puxou pela coleira,
com intenção de não deixar ele sair do imóvel. Neste momento, o cabo
tropeçou e o cão o mordeu na região do queixo, dilacerando a mandíbula e
bochechas.
"Ele estava de folga, visitando o amigo e já indo embora, quando foi
guardar o cão e levou a mordida. Foi uma reação violenta, acho que o
animal assustou e por isso houve este estrago. Eu consegui uma liberação
para acompanhá-lo e agora ele está calmo, devido ao apoio dos colegas.
Neste primeiro momento, estamos priorizando a cirurgia para que ele
volte a ter sensibilidade e um possível movimento para comer e falar
direito", afirmou na ocasião Elizandra.
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