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terça-feira, 25 de março de 2025

Promotor de justiça ministra palestra sobre Lei Maria da Penha para estudantes da Uema

 

Estudantes de Direito da Uema participaram da palestra

Como parte da campanha “Conversando sobre a Lei Maria da Penha”, de iniciativa da 6ª e da 7ª Promotorias de Justiça Especializadas de Defesa da Mulher de São Luís, foi realizada na sexta-feira, 21, no auditório do Centro Caixeiral, da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), uma palestra destinada aos alunos do Curso de Direito do referido estabelecimento de ensino.

Em sua primeira edição, a campanha tem como objetivo informar a comunidade estudantil sobre a Lei Maria da Penha e os mecanismos de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher.

A palestra foi ministrada pelo promotor de justiça Cláudio Luiz Frazão Ribeiro, titular da 6ª Promotoria de Justiça de Defesa da Mulher. Na abertura do evento, o diretor do Curso de Direito, Hugo Assis Passos, apresentou o palestrante, e o chefe do Departamento de Direito, Economia e Contabilidade da Uema, Marcelo de Carvalho Lima, destacou a importância do diálogo entre as instituições e da presença do Ministério Público e dos demais atores do sistema de Justiça no ambiente acadêmico.

Cláudio Frazão apresentou dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública sobre as várias formas de violência contra a mulher. Ele também abordou a cultura machista e misógina que marca a visão patriarcal da sociedade e os sinais identificadores de relacionamentos abusivos, informando os canais de denúncia de casos de violência.

Em seguida, os alunos esclareceram suas dúvidas sobre a abrangência da Lei Maria da Penha e a proteção a outros grupos vulneráveis.

O membro do Ministério Público destacou que “momentos como esse são de relevante importância não apenas para esclarecer a população como, também, para aproximar o Ministério Público da sociedade e para promover ações resolutivas voltadas ao fomento de uma cultura inclusiva e de respeito à dignidade da pessoa humana”.

ANUÁRIO

De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2023, 1.467 mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil, um aumento de 13% em relação a 2022. Desses casos, 64,3% ocorreram dentro das residências das vítimas.

No Maranhão, em 2023, não houve nenhum registro de feminicídio contra quem tinha medida protetiva de urgência.

Redação: CCOM-MPMA

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