A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, nesta quinta-feira (29),
que o relatório divulgado esta semana que incluiu carne processada na
lista de produtos carcinogênicos não pede que as pessoas deixem de comer
esse tipo de produto, mas indica que limitar o consumo ajuda a reduzir
risco de câncer colorretal.
A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) publicou na segunda-feira um relatório que classifica alimentos como salsicha, bacon e presunto como "cancerígenos"
e a carne vermelha como "provavelmente cancerígena", o que causou uma
onda de preocupação no mundo todo e a rejeição da indústria relacionada
ao setor.
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OMS colocou produtos como salsicha e salame na lista de carcinogênicos.
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Em resposta à polêmica gerada, a OMS emitiu um comunicado, nesta
quinta-feira, lembrando que, já em 2002, a organização recomendava
moderar o consumo das carnes processadas para reduzir o risco de câncer.
Essa recomendação figurava no relatório "Dieta, nutrição e prevenção de
doenças crônicas".
A organização anunciou que seu grupo de analistas encarregado de
avaliar de forma regular a relação entre alimentação e doenças se
reunirá no início do ano que vem para estabelecer as implicações da
recente informação para a saúde pública. Além disso, determinará qual
deve ser "o lugar da carne processada e da carne vermelha em uma dieta
saudável".
Fonte: G1/Bem Estar
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