A greve dos bancários completa nesta terça-feira (20) 15 dias no Maranhão.
De acordo com o Sindicato dos Bancários do Maranhão (Seeb-MA), no
Estado o índice de adesão à paralisação chega a 85%, sendo grande parte
de funcionários de bancos públicos. No Maranhão, ao todo são 5,1 mil
bancários e 360 agências.
Nessa segunda-feira (19), a categoria fechou agências nos bairros do
Centro, Renascença e São Cristóvão – que concentram as maiores
movimentações financeiras da capital maranhense – e, à noite, se reuniu
em assembleia para avaliar o movimento paredista, que teve início em 6 de outubro. Não há previsão de acordo com a Federação Nacional de Bancos (Fenaban), que representa as instituições bancárias.
Os bancários maranhenses querem reajuste de 35%, Participação nos
Lucros e Resultado (PLR) de 25% linear, piso de R$ 3.377,66, isonomia,
fim das metas, estabilidade no emprego, contratação de mais bancários,
dentre outras demandas.
A Fenaban por sua vez oferece reajuste de 5,5% – o que os bancários
consideram baixo, inferior ao índice de inflação de 9,88% medido pelo
Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), no período de 30 de
agosto de 2014 a 1º de setembro de 2015 –, com abono imediato de R$ 2,5
mil e previsão de PLR entre 5% a 15% do lucro líquido e parcela
adicional que distribui mais 2,2% do lucro de cada instituição.
Por meio de nota divulgada no início da greve dos bancários, a Fenaban
informa que “avalia que a negociação das cláusulas não econômicas, ainda
em curso, vem se desenvolvendo de maneira positiva, e reitera que
continua aberta a negociações e avaliará contrapropostas que venham a
ser apresentadas pelas representações sindicais”.
Fonte:G1/MA
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