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É sem precedente o absurdo aos quais os
professores da rede pública municipal de Codó estão sendo submetidos.
De forma impensada e cruel, todos estão sendo obrigados pelo gestor
municipal, Francisco Nagib a realizar a reposição das aulas que não
foram ministradas em função do atraso do início do ano letivo de 2019
que estava previsto para início no dia 11/02, porém só veio de fato a
acontecer no dia 11/03.
O real motivo do atraso do início das
aulas em Codó não foi por culpa ou omissão dos professores e sim da má
gestão da educação de Codó que, não tem um calendário claro do que
deveria se fazer com o encerramento do ano letivo do ano de 2018.
Desde o dia 22/12 do ano passado, os
professores entregaram as cadernetas com as notas finais doa alunos,
após esse período, tanto Secretário quanto prefeito deveriam traçar a
metas para o ano seguinte.
Acontece que o prefeito de Codó trata a
coisa pública como uma empresa privada, como a de sua propriedade aos
quais os funcionários são coagidos a seguir a cartilha do patrão que
cobra do fardamento até o estacionamento.
Com a coisa pública existe um arcabouço
jurídico que ampara os servidores públicos, onde estes só podem agir em
conformidade com a Lei.
Como a culpa do atraso do início do ano
letivo não é dos professores, estes não são obrigados a trabalhar nos
dias que não estão habituados como os sábados, domingos e feriados, mas
por conta de uma política coercitiva, Francisco Nagib tem rasgado a
norma determinando que os professores fossem para as salas de aula para
repor mais de dez dias letivos, sem ao menos compensá-los
financeiramente.
Ato imoral prejudicará alunos da Zona Rural
Os alunos da Zona Rural serão
prejudicados mais uma vez, pois aos sábados os motoristas dos ônibus que
transportam os estudantes não trabalham, deixando assim os alunos sem
ter acesso ao conhecimento necessário para estarem em condições de
igualdade para enfrentar o concorrido mercado de trabalho.
É assim que o gestor maior trata a coisa
pública e as pessoas que dependem das políticas inclusivas de condições
de igualdade de condições acabam sendo prejudicados.
A culpa é do prefeito e sua equipe, mas quem vai pagar o pato são os professores?
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