Para
promover o acesso a sementes com padrões genéticos melhorados e
colaborar com o aumento da produtividade das culturas do milho e arroz, o
Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e
Pecuária (Sagrima), deu início este mês, a distribuição de sementes para
agricultores familiares de todo Maranhão.
O trabalho é realizado em parceria com o Sistema de Agricultura Familiar do Estado (SAF) que envolve órgãos como aAgência
Estadual de Pesquisa Agropecuária e de Extensão Rural do Maranhão
(Agerp), o Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (Iterma) e a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (SAF).
Para
a safra 2015/2016 a equipe técnica do Sistema SAF desenvolveu uma
proposta de ação complementar de distribuição, que consiste no
acompanhamento sistemático das unidades de produção familiar, feito com
base na mensuração de indicadores de desenvolvimento socioeconômicos.
A
entrega será realizada com o apoio das 19 regionais da Agerp,
sindicatos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais e secretarias
municipais de agricultura.
A
ação dará prioridade a agricultores familiares atendidos por atividades
de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), comunidades
tradicionais, assentados de reforma agrária e público atendido pelo
plano “Mais IDH”, que inclui os 30 municípios com menor Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) do estado.
A
Agerp avaliará o comportamento das variedades em períodos distintos dos
ciclos das culturas, realizada em uma área de 20 ha (hectare), por
regional, com checagem de plantio, pós-germinação, maturação fisiológica
e pós-colheita, fornecendo dados referentes à manifestação de pragas,
doenças, produtividade e impactos socioeconômicos.
Para
o coordenador de Ater da Agerp, Artur Soares, um dos idealizadores da
proposta sistemática de distribuição, a instituição vai trabalhar, de
forma mais aprofundada, o repasse das sementes, fortalecendo a produção
rural e atuando diretamente na elevação da renda do agricultor.
“A
distribuição de semente será feita de forma diferenciada. Sairemos do
mero repasse para a avaliação criteriosa do cultivo de parte do
quantitativo nas regionais. Um protótipo que servirá de base para
atender cada vez melhor o homem do campo”, disse o coordenador.

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