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Foto: De Jesus/O Estado |
A
entrevista de Orlando dos Santos foi o primeiro posicionamento oficial
dos empresários após o polêmico aumento no preço dos combustíveis na
capital maranhense. Na primeira dezena deste mês, consumidores foram
foram surpreendidos com a remarcação, simultânea e repentina, de preços,
em média de R$ 0,20.
Oscilações de preços
Sobre
o aumento dos combustíveis, em especial, a gasolina, Orlando dos Santos
foi enfático e resumido: "O mercado é livre. O sindicato não trata de
preços e nenhum revendedor 'abre' seus custos. Cada um o compõe de
acordo com sua estrutura."
CPI dos Combustíveis
Orlando
dos Santos disse estar " à disposição da Assembleia", mas fez questão
de ressaltar que ainda não há certeza de que ela seja aprovada.
Considerou a proposta legítima, desde que os deputados tenham a intenção
de esclarecer. "Não sabemos se ela (CPI) vai 'vingar' ou não. É um
direito legítimo do legislador e há apoio, se o objetivo é esclarecer.
Se for eleitoreira, não." Sobre a possibilidade de ser convocado pelos
deputados para prestar esclarecimentos na Assembleia, dos Santos disse
que vai sem nenhum problema. "Se for convocado, irei sim".
Manifestações
Com
relação às manifestações que vem sendo marcadas pela internet, o
presidente, a exemplo da CPI, declarou apoiar a iniciativa e minimizou o
impacto que o pedido de nota fiscal para abastecimento de apenas R$
0,50 não interfere no bolso do empresário. "Defendemos a transparência
do setor porque com essa celeuma criada o revendedor é tido como o vilão
e até bandido. Sobre pedir a nota,Tanto faz abastecer R$ 0,50 ou até R$
0,01. Os impostos são todos retidos na fonte."
Investigação do Ministério Público
Pouco
tempo depois de ter sido observado o aumento repentino e simultâneo, o
Ministério Público Estadual iniciou uma investigação para apurar a
possibilidade de formação de cartel. O caso foi classificado pela
promotora do Consumidor, Lítia Cavalcanti, como sendo um "aumento
abusivo" e o sindicalista rebateu: "Não sei o que ela (promotora)
considera aumento abusivo", e continuou: " Esses R$ 0,20 corresponde a
4% ou 5% (do faturamento). O que é irrisório, se comparado com a carga
tributária."
FONTE: Diego Torres / Imirante.com
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