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segunda-feira, 3 de junho de 2024

Rayssa Leal ajuda no reflorestamento da Amazônia em programa especial do COI

Por Carol OliveiraAmazonas

Em época de preparação para os Jogos Olímpicos, Rayssa Leal tirou um tempo dos treinamentos para cuidar do meio ambiente. Junto com Comitê Olímpico do Brasil (COB), a skatista foi até a Amazônia para ajudar no reflorestamento da Floresta Nacional do Tefé. A área, que é gerida e protegida pelo governo federal, recebeu integrantes do Time Brasil para participar do programa especial do Comitê Olímpico Internacional (COI), que tem a iniciativa de restaurar florestas pelo mundo.


Comunidade na Floresta do Tefé recebendo a skatista Rayssa Leal — Foto: Carol Oliveira



Rayssa Leal e Paulo Vanderlei, presidente do COB, plantaram mudas de Jatobá, as primeiras árvores da Floresta Olímpica. Essa foi a primeira vez que a skatista visitou uma floresta nacional. Ela faz parte de uma geração de jovens que vem crescendo com consciência ecológica.


- Eu acho que a gente está numa geração que quer cuidar muito pra preservar tudo que a gente tem porque tudo isso aqui é muito especial. Vale muito pro futuro. De pensar no futuro, de pensar nas próximas pessoas, dos meus filhos, dos netos, enfim. Todo ano eu vou querer vir aqui, ver como é que está, acompanhar o crescimento - comentou Rayssa Leal.

A comunidade que mora na Floresta Nacional do Tefé sente no dia a dia a consequência do desmatamento na região. E o COI, sabendo dos desgastes que as Olimpíadas trazem para o meio ambiente, fizeram um programa para restaurar florestas no mundo como uma forma de compensar pelas emissões de gás carbônico na atmosfera.


Rayssa Leal no programa de reflorestamento na Amazônia — Foto: Reprodução


- Nós aqui trabalhamos assim, cuidando da natureza porque em troca ela nos dá um clima mais agradável, mais natural. Antigamente, uns vinte anos atrás a gente sabia, olha: essa época da cheia, a água vai parar e vai secar. Hoje em dia a gente não sabe quando é que tá cheio, quando é que seca - disse Silas Rodrigues, agricultor local.


Aqui no Brasil, o planejamento passa pelo plantio de quase 4.500 árvores de espécies nativas que fazem parte das atividades de extrativismo da comunidade e que quatro mil toneladas de gás de efeito estufa sejam eliminados.


O programa ainda inclui moradores locais, que recebem treinamento dos biólogos do instituto Mamirauá, parceiro do COB no Projeto. Eles podem replicar essas técnicas de restauração em outras áreas e eventualmente até conseguir um retorno econômico a partir disso.


O presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Paulo Vanderlei, afirmou que a Rayssa Leal não será a única atleta a cuidar do reflorestamento.


- Cada vinda dessas aqui vai ter a presença de um atleta olímpico. Os comunitários ficaram felizes de ver a nossa atleta, a Rayssa - disse Paulo Vanderlei.


Rayssa Leal ajuda no reflorestamento em programa olímpico na Amazônia — Foto: Reprodução


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