Relembre a trajetória de Michael Jackson (1958-2009)77 fotos
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Michael Jackson anuncia seu retorno aos palcos em julho, com série de shows na O2 Arena, em Londres (25/06/2009) Leia mais EFE
Você pode gostar dele ou não, mas o fato é que o astro continua entre nós, e está muito mais presente hoje do que esteve em sua apagada última década de vida. Indícios não faltam. Desde o fatídico 25 de junho de 2009, Michael já lançou dois álbuns póstumos —tem material para outros oito—, retornou com força às paradas, estrelou um documentário de sucesso, apresentou-se "ao vivo" como holograma e já até foi flagrado fazendo compras em Paris.
No caso mais pitoresco, precisou pagar a indenização simbólica de 1 euro a cinco fãs, pelo inapelável "dano emocional" de sua morte, causada por uma overdose de propofol —anestésico utilizado como sonífero. Brincadeiras, exageros e polêmicas à parte, Michael jamais perdeu os ares superlativos nem a majestade na música. Segundo levantamento recente da revista "Forbes", ele é o artista que mais lucra depois de morrer, desbancando a hollywoodiana Elizabeth Taylor.
A recente escalada do pop suingado de Bruno Mars, Pharrell Williams, Robin Thicke e Justin Timberlake é mais um dos exemplos da perenidade de um artista que redefiniu não só a música negra dos Estados Unidos, mas todo um universo pop. Hoje, é possível afirmar que existe o antes, o depois e o "além" de Michael Jackson. Entenda por que o fantasma do ex-vocalista do Jackson 5 ainda está longe de ser exorcizado.
1. Discos póstumos
Como manda a cartilha dos astros que partem, Michael Jackson possui dois álbuns póstumos com músicas inéditas: "Michael" (2010) e "Xscape" (2014). Mesmo tidos por muitos como meros caça-níqueis, os discos receberam boas críticas --especialmente o segundo-- e fizeram o cantor voltar a liderar as paradas nos Estados Unidos, Europa e Ásia. Mesmo sem os singles fortes de outrora, "Xscape" chegou ao segundo lugar no Brasil, segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Discos.
2. Show em holograma
MJ não passou imune ao modismo das apresentações holográficas. Em maio deste ano, ele "subiu ao palco" do Billboard Music Awards para interpretar "Slave to the Rythm", incluída em seu último álbum póstumo. Com traje semelhante ao da época do álbum "Bad" (1987), ele fez coreografias com dançarinos e não perdeu a chance de encenar seu famoso passo "moonwalk". A apresentação foi mantida em sigilo até o último momento, e, segundo a organização do evento, precisou de um ano de trabalho com a colaboração de 104 artistas e técnicos.
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