A Secretaria de Estado da Saúde (SES) recebeu nesta terça-feira (9) a confirmação do primeiro caso de Zika vírus no estado.
Após
análises dos exames realizados pelo Instituto Evandro Chagas, no Pará, o
vírus foi detectado em amostras de um paciente no município de
Gonçalves Dias, localizado a 340 km da capital, São Luís.
Apesar da confirmação do primeiro caso do vírus e da preocupação da
chegada de uma nova doença no estado, o secretário de Estado da Saúde,
Marcos Pacheco, explica que o Zica vírus é menos agressivo que a dengue.
No entanto, é necessário que a população adote cuidados para evitar a
proliferação do mosquito Aedes aegypti, que também é o transmissor do
vírus da Dengue e Chikungunya.
“A Zika é conhecida por apresentar evolução autolimitada, o que,
potencialmente, a difere da Dengue, sendo menos agressiva. Os principais
sintomas são febre baixa, olhos vermelhos, coceira, dores musculares e
dor de cabeça“, informou o secretário Marcos Pacheco.
O Zika vírus é do gênero Flavivírus, proveniente da Uganda, na
África, e está presente também na Ásia, Oceania e América do Sul. As
primeiras notificações da doença ocorreram em 2014, no Rio Grande do
Norte e, este ano, também já foram registrados casos em Alagoas,
Paraíba, Bahia, São Paulo e no Pará.
Cuidados
Desde fevereiro deste ano, a SES em parceria com o Ministério da
Saúde vem realizando visitas técnicas aos municípios. Nas ações, os
técnicos municipais são orientados e os supervisores estaduais têm
atuado junto aos agentes de endemias dos municípios para combater o
Aedes aegypti.
“As medidas de prevenção e controle são semelhantes às aplicadas
em relação à Dengue, por isso, os gestores e a população devem redobrar a
atenção no combate ao vetor. Desse modo, é importante eliminar os
criadouros, com proteção adequada dos depósitos de água utilizados
domesticamente“, recomenda Léa Márcia Costa, Superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças da SES.
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