Os
apicultores do Sertão Maranhense concluíram, esta semana, a colheita de
mel na região. O trabalho foi acompanhado pelo Governo do Estado no
assentamento Zé Carlos, em Buriti Bravo, que a partir de agora contará
com assistência técnica da gestão estadual, por meio do Sistema da
Agricultura Familiar, apoiado pela Agência Estadual de Pesquisa
Agropecuária e Extensão Rural (Agerp).
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Apicultores de Buriti Bravo tiveram acompanhamento da colheita pela Agerp e receberão assistência técnica para aumentar a produção |
Nesta
colheita, os 18 apicultores da comunidade colheram 730 kg de mel que
serão comercializados a varejo na região ao preço de R$ 15 o quilo,
gerando uma renda de mais de R$ 10 mil para os produtores. A criação de
abelhas garante uma renda extra ao assentamento desde 2013, quando foi
iniciada a atividade apícola. Em 2015, houve um aumento de mais de 300%
na produção que em 2014 foi de 160 kg e no ano passado alcançou os 500
kg; chegando aos 730 kg agora em 2016.
O
secretário de Estado de Agricultura Familiar, Adelmo Soares, explicou
que o Governo está trabalhando para desenvolver a cadeia do mel no
Maranhão. “O objetivo do governador Flávio Dino é fortalecer as cadeias
produtivas e a Agerp cumpre um papel fundamental de levar conhecimento e
assistência técnica aos produtores, aumentando a perspectiva de vida
dos apicultores e o desenvolvimento do Maranhão a partir do setor
primário”, ressaltou o secretário Adelmo Soares.
Para
o presidente da Agerp, Júlio César Mendonça, com as devidas orientações
a respeito das boas práticas de manejo, os apicultores terão maior
produtividade com a previsão de colher mais de duas toneladas de mel, em
2017. “A Agerp é responsável em oferecer assistência técnica aos
apicultores, o que permitirá uma maior produção, evitando desperdícios
de mel e gerando maior qualidade e comercialização do produto”, afirmou o
presidente da Agerp, Júlio César Mendonça.
O
gerente da Cadeia do Mel da Agerp, José Malheiros, acompanhou a
colheita e orientou sobre o manejo correto aos apicultores. “A região
possui um grande potencial para atividade apícola e nossa expectativa é
que com a assistência técnica eles produzam mais”, comentou José
Malheiros, ao falar sobre a capacidade da produção chegar a duas
toneladas no próximo ano em Buriti Bravo e 100 toneladas nas Regiões da
Baixada e Alto Turi.
Fonte: Agerp
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