Já estão disponíveis para o público em
geral os dados sobre a gestão pública nos municípios brasileiros
consolidados no Índice de Efetividade da Gestão Pública Municipal
(IEGM). O Índice foi concebido em 2014 pelo Tribunal de Contas do Estado
de São Paulo (TCE-SP) e expandido para os demais Tribunais de Contas
com apoio do Instituto Rui Barbosa.
Composto por sete indicadores nos
setores de educação, saúde, planejamento, gestão fiscal, meio ambiente,
proteção dos cidadãos e governança da tecnologia da informação, o IEGM
fornece um diagnóstico da gestão pública nos municípios, oferecendo
elementos importantes para auxiliar e subsidiar a ação fiscalizatória
exercida pelo controle externo.
Com atualização anual a partir de agora,
o IEGM nacional foi montado com os dados colhidos no semestre passado,
por meio de questionário eletrônico enviado a todas as prefeituras do
país.
No Maranhão, o percentual de
participação foi de 69%, o que corresponde a 148 municípios, enquanto a
média nacional de adesão ao Índice ficou entre 70% e 72% dos municípios
de cada estado.
O resultado pode ser conferido agora na
página do Instituto Rui Barbosa (www.irbcontas.org.br), que traz a
sistematização dos dados levantados em todo o país, com a posição de
cada estado. Para saber os dados do Maranhão, é só clicar em cima do
mapa do estado, que ficou com média C, correspondendo ao mais baixo
nível de efetividade da gestão pública.
O IEGM do estado também está disponível
na página do TCE na internet (www.tce.ma.gov.br), que tem como
diferencial a situação dos municípios em cada um dos indicadores, e a
nota final de cada um dos 148 municípios maranhenses que responderam ao
questionário do IEGM.
Instrumento de transparência e
controle social, já que a sociedade pode verificar por meio dele a
efetividade das políticas públicas em áreas fundamentais, o IEGM é uma ferramenta preciosa para o trabalho dos Tribunais. “O índice contribui para o planejamento de
nossas auditorias. É um grande norte para o Tribunal atuar, utilizando
sua prerrogativa de orientar a gestão pública tendo em vista as suas
deficiências”, explica o secretário de Controle Externo, Bruno Almeida.
Fonte: TCE
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