Por G1 Maranhão, São Luís, MA
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Tenente-coronel Antônio Eriverton Nunes Araújo desembarcou na tarde
desta quarta-feira (7), em São Luís. (Foto: Mauro Wagner/SSP)
O tenente-coronel
Antônio Eriverton Nunes Araújo chegou em São Luís na tarde desta
quarta-feira (7). Ele foi preso em Belém-PA, onde fazia um curso. A
prisão foi decretada pela Justiça por ele ser suspeito de participar da
quadrilha que contrabandeava armas, cigarros e bebidas, no Maranhão.
Um helicóptero do Centro Tática Aéreo (CTA) foi o responsável por
trazer o tenente-coronel, que desembarcou no início da tarde na sede da
Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA). Da secretaria, ele
seguiu para a Superintendência de Combate à Corrupção (Seccor), onde
presta o seu primeiro depoimento. O tenente-coronel Eriverton comandou o
21º Batalhão de Polícia Militar até janeiro deste ano.
Até o momento, as investigações confirmaram que a quadrilha de
contrabandistas tinha dois galpões clandestinos, que guardavam uma
grande quantidade de bebidas e cigarros. Uma mercadoria avaliada em R$
100 milhões. A suspeita é de que os produtos chegavam de navio. Ainda
não se sabe de onde vinha o contrabando.
Já foram presas 16 pessoas, entre elas o Delegado Tiago Bardal, que era
superintendente estadual de investigações criminais (Seic), um dos
cargos mais importantes da Polícia Civil do Maranhão. Além dele, estão
presos o ex-vice-prefeito de São Mateus, Rogério Sousa, o coronel da PM,
Reinaldo Elias Francalanci, e o major Luciano Rangel, ex-subcomandante
do 21º BPM.
Segundo as investigações, o Major Rangel e outros cinco policiais
usavam uma viatura da PM para fazer escolta dos caminhões que
transportavam cargas ilegais. Ainda de acordo com a denúncia, o esquema
pagava ao Major Rangel a quantia mensal de R$ 50 mil, e entre R$ 6 e R$
10 mil aos policiais subordinados à ele. O tenente-coronel Antônio
Eriverton é o nono militar preso nos últimos 15 dias por suspeita de
envolvimento com os contrabandistas.
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