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Gaeco e Polícia Civil realizaram operação |
Foram presos na última
sexta-feira, 23, em uma operação conjunta do Grupo Especial de Combate
às Organizações Criminosas (Gaeco) e Polícia Civil, por meio do 2º
Departamento de Combate à Corrupção (Deccor), Francivaldo Vasconcelos
Sousa Filho, ex-prefeito de Cachoeira Grande, e seu filho, Alexandre
Vasconcelos Oliveira Sousa. Os dois são suspeitos de fraudes em
licitações, desvios de verbas públicas, superfaturamentos e improbidade
administrativa no período de 2013 a 2016.Outros dois
integrantes da organização criminosa continuam sendo procurados pela
Polícia. Henrique Silva dos Santos, ex-contador da Prefeitura, e Gustavo
Vasconcelos, sobrinho do ex-prefeito, também têm mandados de prisão
expedidos.
As investigações foram iniciadas com base em denúncias encaminhadas por servidores públicos de Cachoeira Grande à Promotoria de Justiça da Comarca de Morros, da qual o município é Termo Judiciário. As investigações apontaram a existência de um esquema bem organizado, inclusive com um livro de controle dos desvios.
Em pelo menos dois contratos há indícios de superfaturamento. Em um deles, firmado com a empresa Habitat, de administração de condomínios, há indícios de repasses fraudulentos que variam entre R$ 45 mil e R$ 120 mil.
A Habitat firmou contrato, em 2012, para prestar serviços de limpeza interna e externa nos prédios públicos municipais, com prazo de 12 meses. Apesar de ter recebido mais de R$ 3,1 milhões, a empresa nunca prestou qualquer serviço ao Município de Cachoeira Grande. No ano seguinte, o contrato continuou, por meio de um aditivo assinado com a empresa.
No livro caixa da empresa, constam vários pagamentos de ‘honorários’ à Prefeitura de Cachoeira Grande, que, na verdade, seriam os repasses ilegais aos gestores municipais.
As investigações apontaram irregularidades em um outro contrato, para locação de máquinas. Descobriu-se, no entanto,que as máquinas alugadas pertenciam, na verdade, ao sobrinho do ex-prefeito, Gustavo Vasconcelos. O valor do contrato girava em torno de R$27 mil mensais.
Redação: Rodrigo Freitas (CCOM-MPMA)
As investigações foram iniciadas com base em denúncias encaminhadas por servidores públicos de Cachoeira Grande à Promotoria de Justiça da Comarca de Morros, da qual o município é Termo Judiciário. As investigações apontaram a existência de um esquema bem organizado, inclusive com um livro de controle dos desvios.
Em pelo menos dois contratos há indícios de superfaturamento. Em um deles, firmado com a empresa Habitat, de administração de condomínios, há indícios de repasses fraudulentos que variam entre R$ 45 mil e R$ 120 mil.
A Habitat firmou contrato, em 2012, para prestar serviços de limpeza interna e externa nos prédios públicos municipais, com prazo de 12 meses. Apesar de ter recebido mais de R$ 3,1 milhões, a empresa nunca prestou qualquer serviço ao Município de Cachoeira Grande. No ano seguinte, o contrato continuou, por meio de um aditivo assinado com a empresa.
No livro caixa da empresa, constam vários pagamentos de ‘honorários’ à Prefeitura de Cachoeira Grande, que, na verdade, seriam os repasses ilegais aos gestores municipais.
As investigações apontaram irregularidades em um outro contrato, para locação de máquinas. Descobriu-se, no entanto,que as máquinas alugadas pertenciam, na verdade, ao sobrinho do ex-prefeito, Gustavo Vasconcelos. O valor do contrato girava em torno de R$27 mil mensais.
Redação: Rodrigo Freitas (CCOM-MPMA)
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