As aulas do ano letivo
2017 nunca foram concluídas em Timbiras, seguem até 19 de janeiro. Mas
na assembleia realizada ontem pela manhã, 08, na sede da APEMT, a pauta
girou em torno de outros problemas.
Um deles foi a falta
de transparência do governo municipal para com a Associação dos
professores e com o Núcleo do Simproessema que cobraram o ano inteiro o
envio das folhas de pagamento da Educação.
Às cegas a respeito de
como está sendo gasto o dinheiro do FUNDEB há suspeitas até de
professores que ganham sem trabalhar, como deixou evidente o professor
Walterly da Silva Lima.
“Acredita-se nisso até porque ouve-se muitos boatos em relação à isso de professores que estão recebendo sem trabalhar, então a gente pede, cobra, tem cobrado, governo após governo que esses servidores que estão ainda nessa situação venham trabalhar para que os servidores que estão na sala de aula não sejam penalizados, no final do ano, com atraso de salários”, disse.
O PERIGO MORA NA ‘FOLHA’
A folha inchada gera problemas como o enfrentado agora pela classe.
Eles conseguiram receber o salário de dezembro, mas o terço de férias virou dívida da Prefeitura.
O secretário de
Articulação Política, André Lucena, presente na reunião, garantiu que o
governo pagará o terço dia 31 de janeiro, mas já falou isso debaixo da
desconfiança dos educadores.
Edinaldo Silva, radialista codoense e
professor efetivo de Timbiras, deu um cronograma anunciado pelo governo
que não vem sendo cumprido, daí a má expectativa.
“Dia 31 não saiu, se
falava em pagar agora 10 de janeiro e agora ele fala que diz 31 vai sair
o pagamento do mês de janeiro com o terço de férias que já tá atrasado
desde 2017”, criticou o professor.
REAJUSTE DE 6,81%
Aumentando a crise que
começa a ganhar corpo entre professores e administração municipal
chegou o mês do reajuste dos funcionário efetivos.
Antonio Filho, coordenador do Núcleo do
Simproessema em Timbiras, disse que irão cobrar o que está na previsão
do governo federal.
Se tivessem acesso aos gastos do governo
de Antonio Borba a negociação poderia ser diferente. Em 2017, eles
aceitaram reajuste de 5%.
“Como nós não temos
acesso de como está sem do gasto o recurso do FUNDEB em Timbiras a nossa
luta será por 100% do reajuste…QUE SERIA DE? A previsão é de 6,81%”,
sustentou Antonio Filho.
A COMISSÃO
O representante da
Prefeitura sugeriu a formação de uma Comissão de Educadores para, a
partir de agora, ter acesso à folha de pagamento e às discussões sobre o
uso da verba federal incluindo o reajuste salarial solicitado. Garantiu
que este ano haverá diálogo com a classe.
“Exatamente devido a
vários problemas, inclusive falei de alguns servidores que foram
colocados pra fazer esse diálogo e tiveram problemas de saúde, um foi o
meu caso, mas estamos retomando e Com certeza o diálogo irá existir”,
disse André Lucena.
GREVE – ÚLTIMA OPÇÃO
Os professores
formaram a comissão sugerida mas já saíram da reunião falando num
espécie de PLANO B para a possibilidade da administração vir a trancar o
acesso às informações e interromper o diálogo pelo segundo ano
consecutivo.
“Pra evitar problemas
futuros, vamos aqui usar o termo mais extremo- greve, por exemplo, é a
última coisa que a gente quer falar neste momento, a gente quer
transparência, diálogo e também receber nosso salário que é mais
importante…AGORA TAMBÉM SE NÃO HOUVER? Se não houver não tem outra
saída”, respondeu à reportagem o vice-presidente da APEMT, professor
Walter Monteiro.
Todas informações foram colhidas do Blog do Acelio: http://www.blogdoacelio.com.br/01/timbiras/timbiras-sem-dialogo-com-o-governo-municipal-professores-suspeitam-ate-de-fantasmas-na-folha-de-pagamento/
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