
Relatório da Secretaria de Transparência e Controle do Maranhão aponta 
que a gestão da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) escondeu 57% dos 
gastos públicos em 2013. Segundo o documento, dos R$ 12,8 bilhões 
executados pelo governo estadual naquele ano, apenas R$ 5,4 bilhões 
tiveram sua destinação publicada no Portal da Transparência. De acordo 
com a auditoria, também houve “gastos secretos” nos anos de 2012 e 2014.
 A secretaria não conseguiu contabilizar o total de despesas omitidas na
 página do governo estadual nos dois anos, quando foram realizadas 
eleições municipais e estaduais.
 
A Secretaria de Auditoria enviou a auditoria interna ao Ministério 
Público Estadual (MPE) e pediu a instauração de inquérito por 
improbidade administrativa contra Roseana e mais três ex-secretários. Os
 procuradores ainda não se manifestaram sobre o pedido. Um dos 
ex-gestores do Maranhão citados no relatório, o atual secretário de 
Saúde do Distrito Federal, Fábio Gondim, classifica a investigação como 
“perseguição política”.
Segundo o relatório, houve a inclusão proposital de filtros no 
sistema do Portal da Transparência do Maranhão para que fossem ocultados
 vários tipos de gastos, entre os quais, despesas relacionadas à Saúde, 
transferências diretas a municípios e organizações-não governamentais 
(ONGs). “Eram essas as modalidades de gastos mais suspeitas, a 
evidenciar a má-fé na ocultação da publicidade”, descrevem os auditores 
maranhenses.
“Quando você tem um Portal de Transparência omisso, passa a falsa 
impressão de que tudo está público. Não foi só uma despesa, um erro no 
sistema. O que detectamos foi a exclusão de informações que deveriam ser
 de domínio público”, afirmou o secretário de Transparência e Controle 
do Maranhão, Rodrigo Lago.
Campanha eleitoral
A omissão de informações sobre transferências diretas a municípios em
 plena campanha ao governo do Estado no ano passado foi apontada pela 
auditoria como uma das falhas mais graves. O relatório informa que, 
somente no ano passado, foram repassados R$ 217 milhões às prefeituras 
maranhenses sem que houvesse a publicidade dessas informações no Portal 
da Transparência. A cidade que mais recebeu “gastos secretos” foi o 
município de Miranda do Norte, distante a 135 quilômetros da capital, 
São Luís.
A cidade, que tem como prefeito Júnior Lourenço (PTB), aliado da 
família Sarney, recebeu R$ 10 milhões que não foram informados no Portal
 da Transparência e que, segundo a secretaria, não estavam na dotação 
orçamentária do Estado. Metade desse valor foi repassado durante o 
período eleitoral, o que é proibido por lei. No ano passado, a família 
Sarney apoiou o ex-senador Lobão Filho (PMDB) na disputa ao governo 
estadual. O peemedebista foi derrotado pelo ex-deputado e ex-juiz Flávio
 Dino (PCdoB), histórico adversário da família do ex-presidente da 
República.
“Ainda que as transferências fossem lícitas, o cidadão tinha o 
direito de acompanhá-las, especialmente em período eleitoral, quando a 
fiscalização contra o abuso de poder político deve ser mais intensa”, 
ressalta a auditoria da Secretaria de Controle.
Contrassenso e perseguição
O ex-secretário de Gestão e Previdência do Maranhão Fábio Gondim 
classificou a auditoria interna como “perseguição política”. 
Ex-consultor do Senado, ele afirmou que foi responsável pela instituição
 de vários sistemas de controle em todo o país e que seria um 
contrassenso ser acusado de omissão de gastos públicos. “Isso é uma 
verdadeira ‘caça às bruxas’ instituída pela atual gestão. Tudo não passa
 de perseguição política”, declarou.
“O que pode ter acontecido é que alguns gastos não foram 
disponibilizados antes de serem auditados. Mas mesmo assim, isso é 
apenas uma hipótese. Eventualmente pode até ter ocorrido falha ou 
omissão, o que sinceramente duvido. Mas, mesmo neste caso, não houve 
má-fé”, afirmou Gondim. Ele disse que encaminhou uma defesa prévia à 
Secretaria de Controle e Transparência do Maranhão.
Fonte: 
UOL
Relatório da Secretaria de Transparência
 e Controle do Maranhão aponta que a gestão da ex-governadora Roseana 
Sarney (PMDB) escondeu 57% dos gastos públicos em 2013. Segundo o 
documento, dos R$ 12,8 bilhões executados pelo governo estadual naquele 
ano, apenas R$ 5,4 bilhões tiveram sua destinação publicada no Portal da
 Transparência. De acordo com a auditoria, também houve “gastos 
secretos” nos anos de 2012 e 2014. A secretaria não conseguiu 
contabilizar o total de despesas omitidas na página do governo estadual 
nos dois anos, quando foram realizadas eleições municipais e estaduais.
A Secretaria de Auditoria enviou a 
auditoria interna ao Ministério Público Estadual (MPE) e pediu a 
instauração de inquérito por improbidade administrativa contra Roseana e
 mais três ex-secretários. Os procuradores ainda não se manifestaram 
sobre o pedido. Um dos ex-gestores do Maranhão citados no relatório, o 
atual secretário de Saúde do Distrito Federal, Fábio Gondim, classifica a
 investigação como “perseguição política”.
Segundo o relatório, houve a inclusão 
proposital de filtros no sistema do Portal da Transparência do Maranhão 
para que fossem ocultados vários tipos de gastos, entre os quais, 
despesas relacionadas à Saúde, transferências diretas a municípios e 
organizações-não governamentais (ONGs). “Eram essas as modalidades de 
gastos mais suspeitas, a evidenciar a má-fé na ocultação da 
publicidade”, descrevem os auditores maranhenses.
“Quando você tem um Portal de 
Transparência omisso, passa a falsa impressão de que tudo está público. 
Não foi só uma despesa, um erro no sistema. O que detectamos foi a 
exclusão de informações que deveriam ser de domínio público”, afirmou o 
secretário de Transparência e Controle do Maranhão, Rodrigo Lago.
Campanhaeleitoral
A omissão de informações sobre 
transferências diretas a municípios em plena campanha ao governo do 
Estado no ano passado foi apontada pela auditoria como uma das falhas 
mais graves. O relatório informa que, somente no ano passado, foram 
repassados R$ 217 milhões às prefeituras maranhenses sem que houvesse a 
publicidade dessas informações no Portal da Transparência. A cidade que 
mais recebeu “gastos secretos” foi o município de Miranda do Norte, 
distante a 135 quilômetros da capital, São Luís.
A cidade, que tem como prefeito Júnior 
Lourenço (PTB), aliado da família Sarney, recebeu R$ 10 milhões que não 
foram informados no Portal da Transparência e que, segundo a secretaria,
 não estavam na dotação orçamentária do Estado. Metade desse valor foi 
repassado durante o período eleitoral, o que é proibido por lei. No ano 
passado, a família Sarney apoiou o ex-senador Lobão Filho (PMDB) na 
disputa ao governo estadual. O peemedebista foi derrotado pelo 
ex-deputado e ex-juiz Flávio Dino (PCdoB), histórico adversário da 
família do ex-presidente da República.
“Ainda que as transferências fossem 
lícitas, o cidadão tinha o direito de acompanhá-las, especialmente em 
período eleitoral, quando a fiscalização contra o abuso de poder 
político deve ser mais intensa”, ressalta a auditoria da Secretaria de 
Controle.
Contrassenso e perseguição
O ex-secretário de Gestão e Previdência 
do Maranhão Fábio Gondim classificou a auditoria interna como 
“perseguição política”. Ex-consultor do Senado, ele afirmou que foi 
responsável pela instituição de vários sistemas de controle em todo o 
país e que seria um contrassenso ser acusado de omissão de gastos 
públicos. “Isso é uma verdadeira ‘caça às bruxas’ instituída pela atual 
gestão. Tudo não passa de perseguição política”, declarou.
“O que pode ter acontecido é que alguns 
gastos não foram disponibilizados antes de serem auditados. Mas mesmo 
assim, isso é apenas uma hipótese. Eventualmente pode até ter ocorrido 
falha ou omissão, o que sinceramente duvido. Mas, mesmo neste caso, não 
houve má-fé”, afirmou Gondim. Ele disse que encaminhou uma defesa prévia
 à Secretaria de Controle e Transparência do Maranhão.
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Relatório da Secretaria de Transparência
 e Controle do Maranhão aponta que a gestão da ex-governadora Roseana 
Sarney (PMDB) escondeu 57% dos gastos públicos em 2013. Segundo o 
documento, dos R$ 12,8 bilhões executados pelo governo estadual naquele 
ano, apenas R$ 5,4 bilhões tiveram sua destinação publicada no Portal da
 Transparência. De acordo com a auditoria, também houve “gastos 
secretos” nos anos de 2012 e 2014. A secretaria não conseguiu 
contabilizar o total de despesas omitidas na página do governo estadual 
nos dois anos, quando foram realizadas eleições municipais e estaduais.
A Secretaria de Auditoria enviou a 
auditoria interna ao Ministério Público Estadual (MPE) e pediu a 
instauração de inquérito por improbidade administrativa contra Roseana e
 mais três ex-secretários. Os procuradores ainda não se manifestaram 
sobre o pedido. Um dos ex-gestores do Maranhão citados no relatório, o 
atual secretário de Saúde do Distrito Federal, Fábio Gondim, classifica a
 investigação como “perseguição política”.
Segundo o relatório, houve a inclusão 
proposital de filtros no sistema do Portal da Transparência do Maranhão 
para que fossem ocultados vários tipos de gastos, entre os quais, 
despesas relacionadas à Saúde, transferências diretas a municípios e 
organizações-não governamentais (ONGs). “Eram essas as modalidades de 
gastos mais suspeitas, a evidenciar a má-fé na ocultação da 
publicidade”, descrevem os auditores maranhenses.
“Quando você tem um Portal de 
Transparência omisso, passa a falsa impressão de que tudo está público. 
Não foi só uma despesa, um erro no sistema. O que detectamos foi a 
exclusão de informações que deveriam ser de domínio público”, afirmou o 
secretário de Transparência e Controle do Maranhão, Rodrigo Lago.
Campanhaeleitoral
A omissão de informações sobre 
transferências diretas a municípios em plena campanha ao governo do 
Estado no ano passado foi apontada pela auditoria como uma das falhas 
mais graves. O relatório informa que, somente no ano passado, foram 
repassados R$ 217 milhões às prefeituras maranhenses sem que houvesse a 
publicidade dessas informações no Portal da Transparência. A cidade que 
mais recebeu “gastos secretos” foi o município de Miranda do Norte, 
distante a 135 quilômetros da capital, São Luís.
A cidade, que tem como prefeito Júnior 
Lourenço (PTB), aliado da família Sarney, recebeu R$ 10 milhões que não 
foram informados no Portal da Transparência e que, segundo a secretaria,
 não estavam na dotação orçamentária do Estado. Metade desse valor foi 
repassado durante o período eleitoral, o que é proibido por lei. No ano 
passado, a família Sarney apoiou o ex-senador Lobão Filho (PMDB) na 
disputa ao governo estadual. O peemedebista foi derrotado pelo 
ex-deputado e ex-juiz Flávio Dino (PCdoB), histórico adversário da 
família do ex-presidente da República.
“Ainda que as transferências fossem 
lícitas, o cidadão tinha o direito de acompanhá-las, especialmente em 
período eleitoral, quando a fiscalização contra o abuso de poder 
político deve ser mais intensa”, ressalta a auditoria da Secretaria de 
Controle.
Contrassenso e perseguição
O ex-secretário de Gestão e Previdência 
do Maranhão Fábio Gondim classificou a auditoria interna como 
“perseguição política”. Ex-consultor do Senado, ele afirmou que foi 
responsável pela instituição de vários sistemas de controle em todo o 
país e que seria um contrassenso ser acusado de omissão de gastos 
públicos. “Isso é uma verdadeira ‘caça às bruxas’ instituída pela atual 
gestão. Tudo não passa de perseguição política”, declarou.
“O que pode ter acontecido é que alguns 
gastos não foram disponibilizados antes de serem auditados. Mas mesmo 
assim, isso é apenas uma hipótese. Eventualmente pode até ter ocorrido 
falha ou omissão, o que sinceramente duvido. Mas, mesmo neste caso, não 
houve má-fé”, afirmou Gondim. Ele disse que encaminhou uma defesa prévia
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Relatório
 da Secretaria de Transparência e Controle do Maranhão aponta que a 
gestão da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) escondeu 57% dos gastos 
públicos em 2013. Segundo o documento, dos R$ 12,8 bilhões executados 
pelo governo estadual naquele ano, apenas R$ 5,4 bilhões tiveram sua 
destinação publicada no Portal da Transparência. De acordo com a 
auditoria, também houve “gastos secretos” nos anos de 2012 e 2014. A 
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Ex-governadora Roseana Sarney
 
Relatório da Secretaria de Transparência
 e Controle do Maranhão aponta que a gestão da ex-governadora Roseana 
Sarney (PMDB) escondeu 57% dos gastos públicos em 2013. Segundo o 
documento, dos R$ 12,8 bilhões executados pelo governo estadual naquele 
ano, apenas R$ 5,4 bilhões tiveram sua destinação publicada no Portal da
 Transparência. De acordo com a auditoria, também houve “gastos 
secretos” nos anos de 2012 e 2014. A secretaria não conseguiu 
contabilizar o total de despesas omitidas na página do governo estadual 
nos dois anos, quando foram realizadas eleições municipais e estaduais.
A Secretaria de Auditoria enviou a 
auditoria interna ao Ministério Público Estadual (MPE) e pediu a 
instauração de inquérito por improbidade administrativa contra Roseana e
 mais três ex-secretários. Os procuradores ainda não se manifestaram 
sobre o pedido. Um dos ex-gestores do Maranhão citados no relatório, o 
atual secretário de Saúde do Distrito Federal, Fábio Gondim, classifica a
 investigação como “perseguição política”.
Segundo o relatório, houve a inclusão 
proposital de filtros no sistema do Portal da Transparência do Maranhão 
para que fossem ocultados vários tipos de gastos, entre os quais, 
despesas relacionadas à Saúde, transferências diretas a municípios e 
organizações-não governamentais (ONGs). “Eram essas as modalidades de 
gastos mais suspeitas, a evidenciar a má-fé na ocultação da 
publicidade”, descrevem os auditores maranhenses.
“Quando você tem um Portal de 
Transparência omisso, passa a falsa impressão de que tudo está público. 
Não foi só uma despesa, um erro no sistema. O que detectamos foi a 
exclusão de informações que deveriam ser de domínio público”, afirmou o 
secretário de Transparência e Controle do Maranhão, Rodrigo Lago.
Campanhaeleitoral
A omissão de informações sobre 
transferências diretas a municípios em plena campanha ao governo do 
Estado no ano passado foi apontada pela auditoria como uma das falhas 
mais graves. O relatório informa que, somente no ano passado, foram 
repassados R$ 217 milhões às prefeituras maranhenses sem que houvesse a 
publicidade dessas informações no Portal da Transparência. A cidade que 
mais recebeu “gastos secretos” foi o município de Miranda do Norte, 
distante a 135 quilômetros da capital, São Luís.
A cidade, que tem como prefeito Júnior 
Lourenço (PTB), aliado da família Sarney, recebeu R$ 10 milhões que não 
foram informados no Portal da Transparência e que, segundo a secretaria,
 não estavam na dotação orçamentária do Estado. Metade desse valor foi 
repassado durante o período eleitoral, o que é proibido por lei. No ano 
passado, a família Sarney apoiou o ex-senador Lobão Filho (PMDB) na 
disputa ao governo estadual. O peemedebista foi derrotado pelo 
ex-deputado e ex-juiz Flávio Dino (PCdoB), histórico adversário da 
família do ex-presidente da República.
“Ainda que as transferências fossem 
lícitas, o cidadão tinha o direito de acompanhá-las, especialmente em 
período eleitoral, quando a fiscalização contra o abuso de poder 
político deve ser mais intensa”, ressalta a auditoria da Secretaria de 
Controle.
Contrassenso e perseguição
O ex-secretário de Gestão e Previdência 
do Maranhão Fábio Gondim classificou a auditoria interna como 
“perseguição política”. Ex-consultor do Senado, ele afirmou que foi 
responsável pela instituição de vários sistemas de controle em todo o 
país e que seria um contrassenso ser acusado de omissão de gastos 
públicos. “Isso é uma verdadeira ‘caça às bruxas’ instituída pela atual 
gestão. Tudo não passa de perseguição política”, declarou.
“O que pode ter acontecido é que alguns 
gastos não foram disponibilizados antes de serem auditados. Mas mesmo 
assim, isso é apenas uma hipótese. Eventualmente pode até ter ocorrido 
falha ou omissão, o que sinceramente duvido. Mas, mesmo neste caso, não 
houve má-fé”, afirmou Gondim. Ele disse que encaminhou uma defesa prévia
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Ex-governadora Roseana Sarney
 
Relatório da Secretaria de Transparência
 e Controle do Maranhão aponta que a gestão da ex-governadora Roseana 
Sarney (PMDB) escondeu 57% dos gastos públicos em 2013. Segundo o 
documento, dos R$ 12,8 bilhões executados pelo governo estadual naquele 
ano, apenas R$ 5,4 bilhões tiveram sua destinação publicada no Portal da
 Transparência. De acordo com a auditoria, também houve “gastos 
secretos” nos anos de 2012 e 2014. A secretaria não conseguiu 
contabilizar o total de despesas omitidas na página do governo estadual 
nos dois anos, quando foram realizadas eleições municipais e estaduais.
A Secretaria de Auditoria enviou a 
auditoria interna ao Ministério Público Estadual (MPE) e pediu a 
instauração de inquérito por improbidade administrativa contra Roseana e
 mais três ex-secretários. Os procuradores ainda não se manifestaram 
sobre o pedido. Um dos ex-gestores do Maranhão citados no relatório, o 
atual secretário de Saúde do Distrito Federal, Fábio Gondim, classifica a
 investigação como “perseguição política”.
Segundo o relatório, houve a inclusão 
proposital de filtros no sistema do Portal da Transparência do Maranhão 
para que fossem ocultados vários tipos de gastos, entre os quais, 
despesas relacionadas à Saúde, transferências diretas a municípios e 
organizações-não governamentais (ONGs). “Eram essas as modalidades de 
gastos mais suspeitas, a evidenciar a má-fé na ocultação da 
publicidade”, descrevem os auditores maranhenses.
“Quando você tem um Portal de 
Transparência omisso, passa a falsa impressão de que tudo está público. 
Não foi só uma despesa, um erro no sistema. O que detectamos foi a 
exclusão de informações que deveriam ser de domínio público”, afirmou o 
secretário de Transparência e Controle do Maranhão, Rodrigo Lago.
Campanhaeleitoral
A omissão de informações sobre 
transferências diretas a municípios em plena campanha ao governo do 
Estado no ano passado foi apontada pela auditoria como uma das falhas 
mais graves. O relatório informa que, somente no ano passado, foram 
repassados R$ 217 milhões às prefeituras maranhenses sem que houvesse a 
publicidade dessas informações no Portal da Transparência. A cidade que 
mais recebeu “gastos secretos” foi o município de Miranda do Norte, 
distante a 135 quilômetros da capital, São Luís.
A cidade, que tem como prefeito Júnior 
Lourenço (PTB), aliado da família Sarney, recebeu R$ 10 milhões que não 
foram informados no Portal da Transparência e que, segundo a secretaria,
 não estavam na dotação orçamentária do Estado. Metade desse valor foi 
repassado durante o período eleitoral, o que é proibido por lei. No ano 
passado, a família Sarney apoiou o ex-senador Lobão Filho (PMDB) na 
disputa ao governo estadual. O peemedebista foi derrotado pelo 
ex-deputado e ex-juiz Flávio Dino (PCdoB), histórico adversário da 
família do ex-presidente da República.
“Ainda que as transferências fossem 
lícitas, o cidadão tinha o direito de acompanhá-las, especialmente em 
período eleitoral, quando a fiscalização contra o abuso de poder 
político deve ser mais intensa”, ressalta a auditoria da Secretaria de 
Controle.
Contrassenso e perseguição
O ex-secretário de Gestão e Previdência 
do Maranhão Fábio Gondim classificou a auditoria interna como 
“perseguição política”. Ex-consultor do Senado, ele afirmou que foi 
responsável pela instituição de vários sistemas de controle em todo o 
país e que seria um contrassenso ser acusado de omissão de gastos 
públicos. “Isso é uma verdadeira ‘caça às bruxas’ instituída pela atual 
gestão. Tudo não passa de perseguição política”, declarou.
“O que pode ter acontecido é que alguns 
gastos não foram disponibilizados antes de serem auditados. Mas mesmo 
assim, isso é apenas uma hipótese. Eventualmente pode até ter ocorrido 
falha ou omissão, o que sinceramente duvido. Mas, mesmo neste caso, não 
houve má-fé”, afirmou Gondim. Ele disse que encaminhou uma defesa prévia
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