Coordenadores
e supervisores de fisioterapia dos hospitais e Unidades de Pronto
Atendimento (UPA), que fazem parte da rede da Secretaria de Estado da
Saúde (SES) e são gerenciados pela Empresa Maranhense de Serviços
Hospitalares (EMSERH), participaram do I Workshop de Fisioterapia do
Hospital da Ilha, com o tema “Mobilização precoce no paciente crítico”,
que é o início do tratamento fisioterápico entre 24 a 48 horas do início
da internação.
A
atualização do protocolo utilizado pelos profissionais da fisioterapia
que atuam com pacientes críticos foi apresentada terça-feira (7) durante
o evento. De acordo com a fisioterapeuta Aitana Martins, que participou
do processo de atualização do documento, a pandemia de Covid-19 alertou
para a importância da mobilização precoce e de se atualizar o
protocolo.
“A
partir do momento que eu consigo mobilizar o paciente mais precocemente
possível, eu consigo que ele tenha alta com uma funcionalidade mais
preservada. A gente diminui tempo de internação, de ventilação mecânica e
no pós alta tenho um paciente muito mais capaz de lidar com a vida
diária”, disse Aitana Martins.
A
atualização do protocolo realizada por profissionais da fisioterapia do
Hospital da Ilha também servirá para todos os hospitais e UPAS
gerenciados pela EMSERH que atendem pacientes críticos. O protocolo
conta com novos indicadores, marcos, escalas de avaliação, entre outros
itens.
“Fizemos
umas atualizações e é isso que estamos repassando aqui para
coordenadores e supervisores de fisioterapia. O principal objetivo da
adoção desse protocolo é diminuir o tempo de internação do paciente,
reduzir o tempo de ventilação mecânica, otimizar os resultados de acordo
com a funcionalidade dele, para que possa voltar para casa com os
movimentos próximos do que ele tinha antes da internação”, destacou o
especialista da Qualidade da EMSERH, Hugo Campos.
O
coordenador de reabilitação do Hospital Presidente Vargas, Ubiraúna
Ferreira, participou do workshop. “Na nossa unidade já adotamos esses
procedimentos da mobilização precoce do paciente crítico. Por isso é de
extrema importância essas atualizações nos protocolos e esses momentos
onde são repassadas as informações. Sempre quem ganha é o usuário”,
ressaltou.
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