Com o devido respeito que devo ter aos
candidatos, em cumprimento à legislação brasileira eleitoral, tecerei
uma crítica baseada no que presenciei e filmei no último sábado (19),
quando da visita do candidato a governador do Maranhão, Flávio Dino, do
PCdoB, à Codó.
Foi um movimento que não demonstrou a
superioridade que pesquisas eleitorais, registradas, veem demonstrando
em suas estatísticas. O eleitor codoense não se manifestou, não foi para
a rua receber Dino e manteve-se apático diante de seus acenos até no
Mercado Central onde a espontaneidade das pessoas é parte daquele
ambiente.
“Ninguém invadiu a caminhada para abraça-lo com aquele carinho de esperança que enche nossos peitos em momentos como este.
Logo na concentração via-se que a coisa
não seria como muitos queriam. Às 8h da manhã, quando passei no local de
concentração – Centro de Cultura – apenas um ônibus com cabos
eleitorais (turma da bandeira) de Flávio Macêdo, vestidos de vermelho,
chegava. Além destes, via-se a irmã do vereador Pedro Belo na correria
organizando um grupo minúsculo que por ali aguardava.
Quando a coisa começou a andar ficou evidente o tamanho da caminhada.
Tinha o prefeito de Caxias, Léo
Coutinho, os ex-prefeitos Nonato Pessoa (Timbiras) e Luís da Amovelar
(Coroatá), o candidato a senador do grupo, a turma codoense que
apareceu recentemente numa foto publicada por este blog e a turma do
Flávio Macêdo que encerrava o cortejo com bandeiradas.
Além destes, só a galera que Paulinho
Baião, com seu jeito peculiar, conseguiu arregimentar em apoio ao
federal que ele apoia, e o faz com bom desempenho, Waldir Maranhão
(PP).
Se deu 200 participantes, deu muito.
Tinha mais carrão bonito, atrás da caminhada, que gente gritando o nome
do candidato do PCdoB. Para o que vem se comentando a respeito deste no
Maranhão, em Codó foi uma tristeza sem tamanho minimizada apenas pela
foguetaria.
QUEM FALHOU?
Quem falhou é uma questão pertinente. A
comissão de recepção colocou carros de som nas ruas, em todos os bairros
fazendo o chamado. Teve vereador que chegou a dizer que a Trizidela ‘ia
descer em peso’, não desceu nem ‘em peso pena”.
Se Flávio anda tão bem assim, o que
manteve o codoense em suas casas? Falta de liderança local? Ou o eleitor
está se resguardando para se manifestar apenas nas urnas?
A LIÇÃO DE DINO
Que Chiquinho Oliveira, Zito Rolim,
Ricardo Archer, Ricardinho, Francisco Nagib, Chiquinho do Saae, Leonel
Filho e outros tomem isso como exemplo. Quando Lobão Filho vier à Codó
que o cidadão veja volume nas ruas.
Codó é Codó, muitos de nossos eleitores
ainda votam na base do ‘já ganhou’ e para estes, que formam enorme
parcela do eleitorado, o ‘já ganhou’ significa muita gente atrás do
candidato, dezenas, milhares, cara pintada, bandeira, foguete ‘comendo’,
candidato sendo carregado no meio da multidão, discursos inflamados com
aquele ‘contratado’ lá na frente dizendo ‘muito bem fulano de tal’.
Para os comunistas codoenses também fica
a lição. É preciso empolgar o eleitor pela aparência, pesquisa aqui em
Codó não ganha eleição (que o diga seu Bina, em 2008).
Fonte: Blog do Acelio
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