Mais uma polemica envolvendo os servidores da educação e prefeitura
de Timbiras esta dando o que falar. O caso já foi levado ao conhecimento
da Casa Legislativa Municipal e teve repercussão na sessão desta
segunda feira (07/07).
Josimar Magalhães (PT) chegou a classificar o ato como sendo um
“assalto” aos servidores que trabalham o mês inteiro e na hora de
receber os vencimentos, nada tem em suas contas. O vereador aproveitou a
oportunidade para pedir que os colegas da bancada de apoio ao governo
intercedessem no caso solicitando do executivo uma solução imediata para
o problema.
Segundo informações de alguns servidores, a alegação dada pela
Secretaria de Educação para a suspensão do pagamento de mais de setenta
funcionários do município seria a terceirização de serviços. Ou seja,
servidores efetivos do município que estariam viajando ou trabalhando em
outra função e deixando em seu local de trabalho, parentes ou amigos
tiveram o pagamento bloqueado.
Os casos dessa natureza já tinham sido conversados entre os membros
da Secretaria de Educação e o sindicato (APEMT/SINPROESEMMA) em uma
reunião recente (03/06/2014 na APEMT). Segundo informações, no encontro
ficou concordado que não haveria nenhum prejuízo financeiro aos
servidores até que todos os casos fossem estudados e solucionados, assim
garantiu o assessor executivo da secretaria de educação do município,
Marcelo Pires.
Mas, infelizmente o acordo não foi cumprido e muitos foram pegos de
surpresa na última sexta-feira (04/07) quando se dirigiram ate a agência
bancária para receber seus pagamentos e viram saldo zerado, sem nenhum
centavo creditado em conta por parte da prefeitura.
Mas as denúncias contra os educadores vão muito mais além, uma
professora lotada na zona rural do município nos revelou que não se
encaixa no perfil de suspensão alegado pela prefeitura, pois é
funcionaria efetiva e trabalha todos os dias e mesmo assim não teve seu
pagamento creditado em conta. Segundo ela, já esta há sete dias tentando
resolver o problema, mas ninguém na Secretaria de Educação se manifesta
sobre o assunto.
“A própria prefeitura admitiu que houve um erro, porém estes nunca
repararam esse erro e eu estou sendo prejudicada. Me disseram que o
Marcelo esta de férias em São Luis e essa moça que responde aí, Eliane,
nunca pisou na secretaria.” Relatou indignada a professora.
O certo é que até a presente data nada foi resolvido e os
funcionários que estão trabalhando de forma “legal” e os “supostos
ilegais” continuam sem receber os seus salários. O sindicato da
categoria já marcou uma reunião com os prejudicados para tentar ver uma
forma de resolver o problema o mais rápido possível e sem prejuízo ao
servidor.
Fonte:oitimba.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário