Uma equipe do Ministério Público do Maranhão esteve, nesta terça-feira, 20, no MP do Estado do Acre para conhecer a estrutura e o modelo de trabalho do Centro de Atendimento à Vítima (CAV) e do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicossocial (Natera).
O diretor da Secretária para Assuntos Institucionais, promotor de justiça José Márcio Alves, a promotora de justiça da Infância e Juventude Lana Pessoa, coordenadora do Núcleo de Atendimento às Vítimas do MPMA, e a assessora de gestão do MPMA, Giovana Furtado, foram recebidos pelo procurador-geral de justiça do MPAC, Danilo Lovisaro do Nascimento, e pela coordenadora-geral do CAV e Natera, procuradora de justiça Patrícia de Amorim Rego.
Na ocasião, foram apresentadas as equipes de trabalho do CAV e Natera, bem como suas estruturas e fluxo de atendimento construído para acolher, acompanhar e prestar toda assistência às vítimas de violência doméstica e de gênero, homofobia, crimes contra a dignidade sexual e pessoas em situação de rua e drogadição. Nos locais, a equipe do MPMA foi recebida pelos coordenadores administrativos do CAV e Natera, Otília Amorim e Fábio Fabrício, respectivamente.
O diretor da Secinst destacou a importância do intercâmbio institucional, pois o MPMA está no processo de estruturação do seu Núcleo de Atendimento às Vítimas. “Ficamos muito contentes com o que vimos. A estrutura do MPAC é bem elaborada, os fluxos de trabalho são bem desenvolvidos, a política de atendimento nos pareceu muito efetiva e os resultados bem exitosos. Estamos ansiosos para levar para o Maranhão tudo o que vimos aqui. Esse intercâmbio institucional é muito importante para nós nesse momento em que estamos estabelecendo essas bases para a atuação do nosso Núcleo”, disse.
Na sala de sessões do MPAC, a coordenadora do CAV e Natera fez uma apresentação acerca do trabalho que o Ministério Público realiza nessas vertentes, ocasião em que, juntamente com o procurador-geral, também realizou a entrega de kits para os visitantes.
“Nós precisamos colocar o combate à violência de gênero, à violência sexual, à violência doméstica, ao feminicídio e ao racismo por homotransfobia, na nossa agenda prioritária, já que o Acre sustenta altos índices com relação a essa violência. O CAV é uma das ações do MPAC para esse enfrentamento. Aqui nós acolhemos as vítimas, pois entendemos que elas precisam saber que têm o direito à informação e todos os direitos fundamentais resguardados”, destacou a procuradora Patrícia Rego.
Redação: MPMA com informações da Ascom MPAC
Nenhum comentário:
Postar um comentário