Mais duas mortes causadas pela passagem do ciclone extratropical no Rio Grande do Sul foram confirmadas pelo governo do estado nesta quinta-feira (7). Os dois óbitos ocorreram em Imigrante e Cruzeiro do Sul, ambas localizadas no Vale do Taquari, região mais afetada pela enchente.
Com as duas mortes registradas, o total de vítimas no RS chegou a 39.
- Passo Fundo: 1
- Mato Castelhano: 1
- Ibiraiaras: 2
- Lajeado: 3
- Estrela: 2
- Encantado: 1
- Muçum: 14
- Roca Sales: 9
- Imigrante: 1
- Santa Tereza: 1
- Cruzeiro do Sul: 4
O governo informou que, no levantamento preliminar, havia sido informado que o número de mortes em Muçum era 15. Após revisão dos dados oficiais, o número foi corrigido para 14, em Roca Sales foi alterado de oito para nove, em Lajeado corrigido de dois para três e em Cruzeiro do Sul de um para dois. "A necessidade de priorização das ações de socorro pode, ocasionalmente, prejudicar a precisão de levantamentos preliminares, posteriormente revisados e consolidados", comunicou o governo estadual.
Além disso, há registro de nove pessoas desaparecidas, todas em Muçum. Cerca de 2,7 mil já foram resgatadas por equipes do governo nos 79 municípios afetados. Entre desabrigados e desalojados, há mais de 6 mil pessoas fora de casa por conta do temporal no RS.
Desaparecidos: 9 (todos em Muçum)
- Pessoas resgatadas: 2.745
- Municípios afetados: 79
- Desabrigados: 2.504
- Desalojados: 3.575
As mortes registradas no Rio Grande do Sul já superam a maior tragédia natural das últimas quatro décadas no estado, quando 16 pessoas morreram em junho. Em entrevista na noite de terça (5), o governador Eduardo Leite confirmou que se trata da pior tragédia natural que já atingiu o estado.
O fenômeno teve origem em um sistema de baixa pressão, que provocou chuvas intensas ao longo da segunda-feira (4). Conforme se deslocou em direção ao oceano, o fenômeno ganhou intensidade. À noite, formou-se o ciclone.
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