Uma estrutura nubulosa persistente intriga os observadores. Ela reaparece sempre no mesmo lugar por mais de um século. Mas por quê? Batizada de Taieri Pet, essa massa vaporosa paira sobre as montanhas de Otago, na Nova Zelândia, desde 1896.
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| O terreno acidentado da Ilha Sul da Nova Zelândia dá origem a essa formação característica de nuvens lenticulares, conhecida localmente como Taieri Pet. |
Fotografada pela NASA em 7 de outubro de 2024, esta nuvem lenticular é muitas vezes confundida com um OVNI. Sua forma alongada, lembrando um disco voador, alimenta esse mito.
Na verdade, o aparecimento de Taieri Pet está ligado a fenômenos meteorológicos específicos. Os altocumulus lenticularis se formam quando ventos rápidos encontram um obstáculo abrupto, como uma cadeia de montanhas.
No caso dessa nuvem, a cadeia Rock and Pillar desempenha um papel crucial. Os fortes ventos do noroeste colidem com ela, criando ondulações que condensam o ar em nuvens estacionárias. Estas aparecem lisas, com bordas definidas. Vistas do solo, sua aparência de disco lembra "pilhas de panquecas" ou "charutos voadores", de acordo com o National Weather Service.
O meteorologista neozelandês John Law explica que esse fenômeno é moldado por ventos transversais intensos. A nuvem parece imóvel, embora seja resultado de fortes correntes.
Para a aviação, essas nuvens representam uma ameaça real. Elas causam turbulências e podem congelar os aviões devido às rápidas mudanças térmicas que provocam.
As nuvens lenticulares parecem estacionárias, mas elas se formam e se reformam constantemente em zonas específicas. Isso ocorre quando ventos fortes, ao encontrar uma montanha, criam uma onda de ar ascendente e descendente, causando a condensação da umidade em uma nuvem fixa naquele local específico.
A estrutura das lenticulares permanece estável porque o ar flui através da nuvem sem deslocá-la. A umidade se condensa ao atingir o cume da onda, formando a nuvem, e se evapora na descida. Esse ciclo contínuo permite que a nuvem mantenha sua posição aparente.
Para o observador, esse fenômeno dá a impressão de uma nuvem congelada no céu. Na realidade, é um ciclo constante de formação e dissipação que mantém a nuvem aparentemente "imóvel".
Além disso, a condensação da umidade nessas nuvens pode provocar a formação de gelo nas aeronaves. Essa acumulação de gelo nas asas e nas superfícies críticas diminui a eficiência dos aparelhos e pode comprometer a segurança dos voos. Portanto, os pilotos devem estar atentos e evitar áreas onde essas nuvens estão presentes.
Por fim, as lenticulares podem mascarar condições meteorológicas mais severas, como tempestades, tornando sua detecção e antecipação mais difíceis para os pilotos. Isso ressalta a importância da monitorização meteorológica durante voos próximos a montanhas e outros obstáculos topográficos.
A estrutura das lenticulares permanece estável porque o ar flui através da nuvem sem deslocá-la. A umidade se condensa ao atingir o cume da onda, formando a nuvem, e se evapora na descida. Esse ciclo contínuo permite que a nuvem mantenha sua posição aparente.
Para o observador, esse fenômeno dá a impressão de uma nuvem congelada no céu. Na realidade, é um ciclo constante de formação e dissipação que mantém a nuvem aparentemente "imóvel".
Quais são os perigos representados pelas nuvens lenticulares para a aviação?
As nuvens lenticulares apresentam diversos riscos para a aviação devido à sua formação única e suas características atmosféricas. Sua aparição geralmente indica ventos violentos em altitude, que podem gerar fortes turbulências nas proximidades. As aeronaves que atravessam essas áreas podem sofrer variações bruscas de ar, dificultando o controle.Além disso, a condensação da umidade nessas nuvens pode provocar a formação de gelo nas aeronaves. Essa acumulação de gelo nas asas e nas superfícies críticas diminui a eficiência dos aparelhos e pode comprometer a segurança dos voos. Portanto, os pilotos devem estar atentos e evitar áreas onde essas nuvens estão presentes.
Por fim, as lenticulares podem mascarar condições meteorológicas mais severas, como tempestades, tornando sua detecção e antecipação mais difíceis para os pilotos. Isso ressalta a importância da monitorização meteorológica durante voos próximos a montanhas e outros obstáculos topográficos.
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