Dona Francisca de Assis tem 57 anos de idade, professora aposentada do município de Timbiras(MA), passou grande parte de sua vida nos pisos das escolas. No decorrer destes anos de luta, como todas as pessoas, acumulou alegrias e tristezas, fez planos, plantou sonhos. Viu o tempo fugir entre os dedos no enfileirar dos anos letivos .
Os tempos de escola ficaram para trás, já não é mais lembrada pelos corredores e salas de aulas das escolas lotadas de gente, gente igual a ela que certamente mais tarde também serão esquecidas, descartadas .
O trajeto percorrido fielmente todos os dias ficou nos caminhos do passado.
Hoje, no esquecimento dos que não são mais úteis para o sistema, tem a saúde altamente debilitada, trava luta diária para permanecer viva, refém de doses e doses diárias de remédios para se não cessar, ao menos, aliviar suas dores.
No decorrer desta batalha pela vida perdeu um dos membros inferiores em consequência dos problemas que lhe acometem, o que lhe prende a uma cadeira e as vezes a sustentação de uma bengala limitando-a ao mundo .
Sua visão, acostumada a fitar os olhos das crianças nas fileiras em frente ao quadro de giz, está comprometida, os dias transformaram-se aos poucos em noites, e as noites ainda mais escuras.
Há tempos não a vejo, mas acredito que solidariedade e empatia é compreender a lágrima no rosto do outro sem mesmo nunca ter escorrido no seu.
Prof . Walterli Lima
Os tempos de escola ficaram para trás, já não é mais lembrada pelos corredores e salas de aulas das escolas lotadas de gente, gente igual a ela que certamente mais tarde também serão esquecidas, descartadas .
O trajeto percorrido fielmente todos os dias ficou nos caminhos do passado.
Hoje, no esquecimento dos que não são mais úteis para o sistema, tem a saúde altamente debilitada, trava luta diária para permanecer viva, refém de doses e doses diárias de remédios para se não cessar, ao menos, aliviar suas dores.
No decorrer desta batalha pela vida perdeu um dos membros inferiores em consequência dos problemas que lhe acometem, o que lhe prende a uma cadeira e as vezes a sustentação de uma bengala limitando-a ao mundo .
Sua visão, acostumada a fitar os olhos das crianças nas fileiras em frente ao quadro de giz, está comprometida, os dias transformaram-se aos poucos em noites, e as noites ainda mais escuras.
Há tempos não a vejo, mas acredito que solidariedade e empatia é compreender a lágrima no rosto do outro sem mesmo nunca ter escorrido no seu.
Prof . Walterli Lima
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