
Na manhã de terça-feira, 7, o Ministério Público do Maranhão promoveu uma reunião com representantes da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e da Secretaria Municipal de Saúde de Balsas para debater as falhas no atendimento à população no Hospital Regional de Balsas.
O encontro foi realizado de forma híbrida. De São Luís, na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, participaram o procurador-geral de justiça, Danilo de Castro; o promotor de justiça e coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde (CAO-Saúde), Herbeth Figueiredo; e os representantes da SES.
A titular da 1ª Promotoria de Justiça de Balsas, Dailma de Melo Brito Fernández; e o secretário municipal de Saúde, Felipe Queiroz Fonseca, se manifestaram diretamente de Balsas.

A promotora de justiça destacou os casos de mortes de mães e bebês no Hospital Regional de Balsas, mesmo quando seriam evitáveis. A falta de estrutura na unidade de saúde e de materiais agravam as deficiências no atendimento, segundo ela. “O hospital passa por reforma, mas o centro cirúrgico está sem funcionamento há dois anos. Estou trazendo essas questões para que possamos discutir”, afirmou Dailma Brito.
No mesmo sentido, o secretário municipal de Saúde, Felipe Queiroz Fonseca, relatou as dificuldades no hospital e afirmou que solicitou providências à Secretaria de Estado da Saúde.
O procurador-geral de justiça, Danilo de Castro, afirmou que a mortalidade materna e fetal é um problema grave que afeta todo o Maranhão, e que deve haver um esforço conjunto para reduzir esses números com urgência.
Na avaliação do promotor de justiça Herbeth Figueiredo, reformar um estabelecimento hospitalar em funcionamento é bastante difícil. “A reforma se prolonga, e os procedimentos de saúde também ficam atrasados. O número de cirurgias eletivas atrasadas é grande, daí a necessidade de medidas urgentes para combater o problema”, avaliou.
Na reunião, a SES foi representada pelas Superintendências de Atenção Primária e de Assistência à Saúde; e pelas Coordenações de Assistência à Saúde Materna e Infantil, da Mulher e de Saúde da Criança e do Adolescente.
A Secretaria de Estado da Saúde se comprometeu a atender as demandas do MPMA e trabalhar para acelerar a reforma.

Redação e fotos: CCOM-MPMA
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