Governo do Maranhão ampliará Projeto Emaranhando Vidas em 2023

 

Visando a promoção e a prevenção da saúde mental nas escolas, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), por meio da Superintendência de Participação Social, vai ampliar o projeto Emaranhando Vidas no ano letivo de 2023. Na tarde desta terça-feira (3), a secretária Leuzinete Pereira, a equipe de coordenação do projeto e o diretor-geral do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA), Alex Oliveira, estiveram reunidos para tratar do desenvolvimento da ação nas 19 Unidades Regionais de Educação (UREs) de todo o estado.

O Emaranhando Vidas funciona atualmente com duas frentes: uma voltada à prevenção (rodas de conversa, palestras e cursos para formação da comunidade escolar) e outra para o tratamento por meio dos atendimentos psicológicos dos alunos, professores e funcionários. Com a ampliação, a intenção é expandir os atendimentos psicológicos e psicopedagógicos à comunidade escolar, beneficiando milhares de docentes e discentes da Rede Estadual de Ensino.

A supervisora de Projetos Especiais, Elisabeth Gomes, ressaltou a importância do projeto. “Estamos trabalhando para implantação de um núcleo do projeto em cada URE, que compreenderá uma equipe composta por psicólogos, assistentes sociais, educadores para o atendimento socioemocional. Continuaremos dialogando para que essa implantação aconteça o mais breve”, explicou.

“A pandemia nos trouxe muitos danos, eles influenciaram significativamente os aprendizados, as relações dos alunos com os professores, com a família. Percebemos um crescente nos casos de depressão, ansiedade, dentre outras. Precisamos cuidar da saúde mental da nossa comunidade escolar”, completou Elisabeth Gomes.

O Emaranhando Vidas teve início em 2020 de forma online e continua até o presente momento, mas também já funciona de forma presencial quando necessário, e faz parte do Serviço de Psicologia e Psicopedagogia (SEPP), que busca garantir atendimento emergencial psicológico e psicopedagógico à comunidade escolar, especialmente àqueles com maiores necessidades de acolhimento socioemocional.