Nesta
terça-feira (24), o governador Carlos Brandão esteve na embaixada da
Alemanha, em Brasília, acompanhado do secretário de Estado de
Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos (Sedepe), José
Reinaldo Tavares, para tratar da criação de uma frente de trabalho para
implantação de empreendimentos privados na área portuária, ferroviária e
energética no Maranhão.
A
reunião integra as discussões da implantação do Programa de
Infraestrutura Logística do Brasil, que envolve o Terminal Portuário de
Alcântara (TPA), a Estrada de Ferro do Maranhão (EF-317) e o Hub de
Energia Verde.
Além
de integrantes do governo do Maranhão e do embaixador da Alemanha em
Brasília, Heiko Thoms; o diálogo contou com a presença de autoridades
como o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional do Governo
Federal, Waldez Góes; lideranças de embaixadas que integram a União
Europeia, além dos empresários Luso Brasileiros da Grão-Pará Multimodal
(GPM) e os alemães da Deutsche Bahn.
“Esse
talvez seja um dos projetos mais importantes do Brasil. Agora, com
esses parceiros em nível mundial, esse projeto se consolida com a
extensão de uma ferrovia que sai de Açailândia até Alcântara, onde será
feito um grande porto. Teremos também a parceria de uma grande empresa
alemã de logística, que executa rodovias e portos, sendo a âncora deste
projeto”, afirmou o governador Carlos Brandão.
O
governador destaca, ainda, que além do forte impacto positivo na
melhoria da infraestrutura e logística nacional, o empreendimento deve
criar cerca de 100 mil novos empregos.
“Será,
sem dúvida nenhuma, o porto com maior calado do Brasil, com 25 metros
de profundidade. Portanto, uma oportunidade para grandes negócios para o
Maranhão. Eu, que defendo investimentos, geração de emprego e renda, vi
aqui na apresentação que serão gerados mais de 100 mil empregos após a
conclusão”, pontuou.
Na
oportunidade, Brandão voltou a apostar em projetos educacionais e na
capacitação da mão de obra maranhense, sobretudo, dos jovens, para que o
Maranhão tenha como absorver os novos empregos.
“É
mais um motivo para a gente se preocupar com a capacitação profissional
dos nossos jovens. Este é um projeto de Estado, o governo Brandão tem a
determinação de iniciar essas grandes obras, estes grandes
investimentos para que os próximos governos concluam, não existe uma
caminhada sem o primeiro passo”, defendeu o governador.
Carlos
Brandão destaca que todos os esforços do governo do Estado na
viabilização do projeto também fazem parte da mensagem que reforça ao
mundo que o Maranhão tem um ambiente amigável e seguro jurídico e
politicamente para negócios.
“Aqui,
estamos reforçando aos empresários que eles serão bem-vindos ao nosso
estado, que terão segurança jurídica e política para implantarem as suas
empresas, seus investimentos. Estamos vivendo um momento de abertura do
país, em que o presidente Lula tem levado a mensagem para o mundo de
que o Brasil está de portas abertas para grandes investimentos”,
assegurou o governador.
O
ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes,
avalia positivamente o projeto e vê grandes possibilidades devido à
viabilidade econômica, a capacidade de captar investidores internos,
estrutura firmada em compromissos sociais, ambientais, de infraestrutura
verde e energia renovável.
“Tivemos
a oportunidade de conhecer o Grão-Pará Maranhão, projeto de logística
integrada que contempla porto e ferrovia, e que está bem estruturado em
termos de compromissos sociais, ambientais, de infraestrutura verde e,
também, de energia renovável que certamente é uma linha de atuação que o
Governo Lula defende”, disse o ministro.
O
ministro explica que investimentos como estes, além de trazerem grandes
soluções logísticas, contribuem fortemente no combate às desigualdades
regionais.
“Precisamos
criar condições de infraestrutura para o Norte e Nordeste deste país,
que além de políticas públicas, possam contribuir com a diminuição das
desigualdades regionais e apresentem, também, caminhos de soluções para
uma concentração muito forte de logística e custo desta logística”,
explicou Góes.
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