Entre
2019 e 2022, o Maranhão registrou 8.161 atendimentos ambulatoriais de
pessoas com hemofilia. No mesmo período, o Sistema Único de Saúde (SUS)
do estado notificou 85 internações de pacientes com necessidade de
tratamento hospitalar por razão da doença.
A
hemofilia afeta, principalmente, a coagulação do sangue. Isto é,
pessoas com esse distúrbio genético não possuem proteínas capazes de
estancar o sangramento, por isso, sangram mais do que o normal.
No
geral, pessoas com hemofilia devem se preocupar com machucados com
aparecimento de manchas roxas ou sangramento. Além disso, é possível o
sangramento de nariz e gengivas. Por vezes, a causa do sangramento é um
trauma sem razão aparente.
O
tratamento da pessoa com hemofilia é acompanhado pela equipe
multidisciplinar do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Maranhão
(Hemomar), equipamento da rede da Secretaria de Estado da Saúde. No SUS,
as pessoas com hemofilia têm acesso ao diagnóstico da doença,
acompanhamento médico e medicamentos.
Dia do Hemofílico
A
data de 4 de janeiro marca o dia de conscientização sobre a hemofilia
no Brasil. Até 2020, havia 10.985 pacientes com hemofilia A, a mais
comum, e 2.165 com hemofilia B, a mais rara.
SERVIÇO
O quê: SES sensibiliza para diagnóstico precoce de hemofilia.
Quando: Nesta quarta-feira, a partir das 8h30.
Onde: Hemomar (Rua Cinco de Janeiro, s/n - Jordoa, São Luís).
Nenhum comentário:
Postar um comentário