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segunda-feira, 23 de junho de 2014

Prefeitura de Timbiras emprega mal dinheiro do Governo Federal e prejudica 62 famílias

62 casas foram construídas no bairro São Raimundo. Em 28 de junho de 2012 a maioria das famílias se  mudou. Eram e continuam sendo   vítimas de um alagamento registrado em   maio de 2009, nos bairros Horta e Olaria,  que ganharam moradias populares inacabadas.

A TV Mirante mostrou na semana passada que  são casas construídas pela Prefeitura de Timbiras com recursos do Governo Federal  que possuem dois quartos, um banheiro e uma  sala que as pessoas também usam como cozinha. Tudo muito apertado, mas tamanho, literalmente, é o de menos. Há muito mais coisas que chamam a atenção nas residências da chamada VILA 13.

Dona Maria da Paz Chaves deparou-se com uma triste realidade quando recebeu a chave da casa das mãos do  governo do ex-prefeito, Nonato Pessoa. Nem ligação de água potável tinha.

“A água foi nós que mandamos encanar, aí fossa também não tinha, aí a gente pagou pra mandar fazer tudinho…REBOCOU? Isso…E A ENERGIA? A energia por hora é gambiarra, foi nós também”, respondeu

PRECARIEDADE CONTINUA

Até hoje a maioria está como foi entregue – não há  piso cerâmico e o que foi feito como nos  mostrou seu Francisco das Chagas Freire  é bastante frágil. A casa dele  está com alicerce comprometido. Pintaram apenas a frente, por dentro nem o reboco das paredes fizeram. SEU FRANCISCO NOS MOSTRA SITUAÇÃO/VÍDEO DO BLOG.



           
Nos banheiros só colocaram o vaso sanitário sem qualquer tubulação de esgoto.
 “Não tem reboco, não tem piso, nem sequer a tubulação do banheiro, não tinha nada, nada, nada…E POR QUE VOCÊS ACEITARAM ENTRAR? Por causa que a necessidade obriga”, disse o aposentado com ar de indiganação.

PRESSÃO ELEITORAL

Os moradores da Vila receberam tudo as pressas, num ano eleitoral (2012), sob ameaça, como deixou claro a fala da dona de casa, Francisca Santos da Silva.

“É porque diz que era pra entregar  e se a gente não recebesse diz que a gente ia perder a casa, aí fiquei com medo, foi por isso que eu recebi”, explicou

Mesmo diante de tantos problemas nenhuma autoridade até agora apareceu para ajuda-los, tanto que ainda vivem em ruas sem esgoto, pavimentação e sem energia elétrica mantida à base da clandestinidade.

 Dois anos sem energia, ela já veio uma três vezes e cortou nossa energia…E VOCÊS FAZE M O QUE DE NOVO? Torna de novo repetir com eletricista, a gente paga R$ 70 e fazendo a vaquinha com uns e outros, os amigos…NA GAMBIARRA? É, uns pagam outros não pagam e a gente vai e coopera (…) pra não ficar as crianças no escuro a gente faz isso”, sustentou o lavrador Marcos Rocha

 ENGANADAS

As 62 famílias se sentem enganadas e há quase dois anos aguardam  um fim menos trágico para esta história.
“Um desrespeito não só comigo mas com a população em geral, que o projeto veio pra população então o desrespeito não foi só comigo foi com a população em geral”,  criticou o aposentado Francisco das Chagas Freire.

“Porque a gente é ser humano e ser humano não merece viver do jeito que nós estamos vivendo aqui”, finalizou  Marcos Rocha.


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