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terça-feira, 17 de junho de 2014

Residencial São Raimundo em Timbiras: Um tapa na cara da sociedade.

Em 2009, Timbiras sofreu uma das suas maiores enchentes causadas por um inverno rigoroso. À época o prefeito era Nonato Pessoa que iniciava seu governo e estava no auge de sua popularidade, até porque era um nome leve e que estava entrando pela primeira vez na política; sem falar que acabava de derrotar o grupo de Chico do Foto, que era o maior líder político daquele momento na cidade.

A situação se agravou e muitas famílias perderam suas casas e tiveram que se abrigar em escolas, casas de parentes e ginásio de esportes. A COMDEC, órgão responsável pela coordenação dos assuntos relacionados à questão da enchente e suas conseqüências cadastrou quem precisaria de uma nova moradia.

O governo federal autorizou e liberou recursos para a construção de um pouco mais de 60 casas para as famílias vítimas das enchentes, o problema é que as pessoas só receberam suas novas casas no finalzinho do governo, quase 4 anos depois.

Residencial São Raimundo


Mesmo inacabadas e sem a infra-estrutura adequada para receber moradores, Nonato Pessoa, ainda na administração passada, resolveu entregar as chaves de algumas residências. “A desculpa que o governo deu foi a de que existia a possibilidade de invasão e as pessoas cobravam muito por suas casas. Para evitar algo pior, resolveu deixar as pessoas ocuparem. Mas, do jeito que estavam, as casas não poderiam receber moradores”, disse um ex-assessor de Nonato.

O termo “receber a chave”, em alguns casos desse episódio ocorrido no final de 2012, não passou de uma piada. Muitos receberam as chaves por um motivo óbvio: não queriam perder a chance de ter a casa própria e por isso se sujeitaram recebê-la sem está totalmente pronta: sem piso, sem banheiro, sem instalação elétrica e hidráulica e etc, contrariando totalmente o projeto inicial que previa tudo isso.

Mas a falta de infra-estrutura não restringem-se às casas. Não há ligação de esgotos e o fornecimento de água é feito através de canos ligados à rede feita pelos próprios moradores (sem garantias na qualidade da distribuíção). As ruas não têm pavimentação e a energia chega às residências através de gambiarras. “Havia uma série de problemas quando liberaram a ocupação das casas. Algumas coisas foram resolvidas, mas ainda há até hoje várias pendências e as mais sérias são a falta de energia, segurança e uma pavimentação mínima”, analisou Dona Maria, moradora do local.

Equipes da companhia de energia elétrica tem aparecido no local e feito levantamentos para instalar a rede elétrica que no momento é também um grande problema, já que as “gambiarras” nas ligações para as residências não atendem à demanda e não são suficientes para fazer funcionar equipamentos simples como ventiladores, por exemplo.

Fonte: oitimba.com

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