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segunda-feira, 21 de julho de 2014

Flávio Dino veio, o povo é que não foi

Com o devido respeito que devo ter aos candidatos, em cumprimento à legislação brasileira eleitoral, tecerei uma crítica baseada no que presenciei e filmei no último sábado (19), quando da visita do candidato a governador do Maranhão, Flávio Dino, do PCdoB, à Codó.

Foi um movimento que não demonstrou a superioridade que pesquisas eleitorais, registradas, veem demonstrando em suas estatísticas. O eleitor codoense não se manifestou, não foi para a rua receber Dino e manteve-se apático diante de seus acenos até no Mercado Central onde a espontaneidade das pessoas é parte daquele ambiente.



     “Ninguém invadiu a caminhada para abraça-lo com aquele carinho de esperança que enche nossos peitos em momentos como este.

Logo na concentração via-se que a coisa não seria como muitos queriam. Às 8h da manhã, quando passei no local de concentração – Centro de Cultura – apenas um ônibus com cabos eleitorais (turma da bandeira) de Flávio Macêdo, vestidos de vermelho, chegava. Além destes, via-se a irmã do vereador Pedro Belo na correria organizando um grupo minúsculo que por ali aguardava.

Quando a coisa começou a andar ficou evidente o tamanho da caminhada.

Tinha o prefeito de Caxias, Léo Coutinho, os ex-prefeitos Nonato Pessoa (Timbiras)  e Luís da Amovelar (Coroatá), o candidato a senador do grupo,  a turma codoense que apareceu recentemente numa foto publicada por este blog e a turma do Flávio Macêdo que encerrava o cortejo com bandeiradas.

Além destes, só a galera que Paulinho Baião, com seu jeito peculiar, conseguiu arregimentar em apoio ao federal que ele apoia, e o faz  com bom desempenho, Waldir Maranhão (PP).

Se deu 200 participantes, deu muito. Tinha mais carrão bonito, atrás da caminhada, que gente gritando o nome do candidato do PCdoB. Para o que vem se comentando a respeito deste no Maranhão, em Codó foi uma tristeza sem tamanho minimizada apenas pela foguetaria.

QUEM FALHOU?

Quem falhou é uma questão pertinente. A comissão de recepção colocou carros de som nas ruas, em todos os bairros fazendo o chamado. Teve vereador que chegou a dizer que a Trizidela ‘ia descer em peso’, não desceu nem ‘em peso pena”.

Se Flávio anda tão bem assim, o que manteve o codoense em suas casas? Falta de liderança local? Ou o eleitor está se resguardando para se manifestar apenas nas urnas?

A LIÇÃO DE DINO

Que Chiquinho Oliveira, Zito Rolim, Ricardo Archer, Ricardinho, Francisco Nagib, Chiquinho do Saae, Leonel Filho e outros tomem isso como exemplo. Quando Lobão Filho vier à Codó que o cidadão veja volume nas ruas.

Codó é Codó, muitos de nossos eleitores ainda votam na base do ‘já ganhou’ e para estes, que formam enorme parcela do eleitorado, o ‘já ganhou’ significa muita gente atrás do candidato, dezenas, milhares, cara pintada, bandeira, foguete ‘comendo’, candidato sendo carregado no meio da multidão, discursos inflamados com aquele ‘contratado’ lá na frente dizendo ‘muito bem fulano de tal’.

Para os comunistas codoenses também fica a lição. É preciso empolgar o eleitor pela aparência, pesquisa aqui em Codó não ganha eleição (que o diga seu Bina, em 2008).


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