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terça-feira, 11 de setembro de 2018

Vamos exercer a cidadania: não jogue o seu voto no lixo



É importante destacar que o presente trabalho não faz nenhuma apologia a um partido político ou a um político específico, venho através deste conscientizar as pessoas da relevância que tem seu voto, que o mesmo pode mudar o país e alcançar grande êxito. Nas últimas semanas alguns canais de televisão de rede nacional realizaram os primeiros debates e entrevistas entre os candidatos à presidência da república, milhões de brasileiros pararam para assistir e ouvir as propostas dos candidatos, alguns já são velhos conhecidos da nação brasileira, acredito que todos desejam um presidente que governe com sabedoria, não falo de diploma, de nível de escolaridade, mas sim de sabedoria divina, que não seja corrupto, que tenha temor a Deus, que tenha medo do braço de Deus, e pensar antes de mexer naquilo que pertence ao povo, que olhe principalmente para aqueles que mais precisam. Estamos em um momento muito delicado onde o assunto é política, que em todos os momentos temos contatos direto ou indiretamente.

Outros textos de Elizeu Santos:
Agora é necessário destacar que todo cidadão brasileiro saiba o quanto seu voto é importante, foi conquistado arduamente e por isso não pode ser tratado com descaso. Alguns preferem votar em branco ou mesmo não ir às urnas, de acordo com o Código Eleitoral, esses votos são considerados não válidos. Será que essa é uma boa forma de exercer a nossa cidadania?

Vale lembrar que na Grécia antiga, o direito à cidadania era privilégio da minoria. Já no Período Medieval existia cidadania, pois entre os gregos era a igualdade entre os homens e o direito de discussão e deliberação para resolver os conflitos, enquanto no feudalismo o poder dividia-se de forma arbitrária e os ditos da Igreja eram incontestáveis.

Para o filósofo ateniense Aristóteles, o cidadão é aquele que tem o direito e consequentemente o dever de formar um governo. Nos dias de hoje ser cidadão abrange mais que isso. E ainda com o pensamento do filósofo, cidadão é ter direito e deveres e ser reconhecido como membro pleno igual da sociedade. Já a cidadania é a conquista de tais direitos e o cumprimento dos deveres.

Lendo textos filosóficos, houve um tempo que apenas os homens considerados bons, ou seja, aqueles que possuíam renda, grandes terras e os direitos a participação nas decisões civis e militares da época podiam votar, é imprescindível ter a compreensão da importância do voto, que hoje é um direito de cada um de nós. Por isso, devemos usá-lo de forma Consciente e inteligente.

Precisa ser reconhecido por todos como importante instrumento da democracia, porque investir em educação é investir no futuro de milhões de jovens, que estão desacreditados na política nacional, precisamos de saúde, Segurança Pública, etc. São direitos políticos da população, nossa voz, nossa atitude, a motivação, enfim, nosso voto é sem dúvida um verdadeiro dispositivo de grandes mudanças e transformações desse país.

Estamos em um período muito importante para o Brasil, presenciando a corrida eleitoral, ano de grandes decisões, libertação e acima de tudo reflexivo, queremos o melhor para o Brasil, vamos refletir coerentemente.

O código eleitoral completou 53 anos no dia 15 de julho deste ano. Temos que saber que ele determina as regras que asseguram os direitos políticos e dá ao Tribunal Superior Eleitoral a competência para executar as regras que estão previstas nele. O código atual, que entrou em vigor no ano de 1965, na metade do século 20, é bem claro ao dizer que o sexo feminino e homens gozam do direito ao voto, você percebe aqui que muitos da sociedade civil não participavam da vida pública, tampouco ter direitos. É bom, ressaltar também que no ano de 1932, no código anterior, apenas as mulheres remuneradas, que tinha status podiam escolher seus representantes políticos, voto secreto também foi institucionalizado pelo Código que está em vigor, como forma de preservar o eleitor.

É relevante destacar que o Código Eleitoral atual estabeleceu o voto facultativo para as pessoas não alfabetizadas. No período do Brasil colônia, por exemplo, a pessoa que não sabia ler nem escrever comunicava seu voto para o escrivão, onde o anotava em um papel e o guardava para posterior registro. Era o chamado voto cochichado. Os analfabetos perderam o direito de votar e de participar da vida política do país antes da Instituição da República no Brasil.

Entre mudanças e alterações no Código, somente com a Promulgação de Emenda Constitucional n 25, de 15 de maio de 1985, é que os analfabeto conquistaram o direito facultativo ao voto. Alguns temas do Código eleitoral foram atualizados ao longo das décadas, por meio de leis específicas. Hoje em dia, todo brasileiro tem conhecimento que o voto é obrigatório para os maiores de 18 anos e facultativo para os cidadãos que têm Entre 16 e 18 anos.



Escrito por Elizeu Santos
Graduado em Filosofia com Pós em Psicopedagogia.

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