Abandonados, guardas municipais reclamam por melhores condições de trabalho

Guarda Municipal sem estrutura

A Guarda Municipal de Coroatá está funcionando apenas na teoria, porque os agentes que foram concursados pela prefeitura estão sem as mínimas condições de trabalho. A categoria procurou a redação do Correio Codoense para denunciar a falta de atenção do Poder Público Municipal sobre o cumprimento da Lei que assegura manutenção de uma sede para os Guardas e pagamento de salário com adicionais.

Mas, segundo os guardas, por enquanto, apenas o salário está sendo honrado pelo município que mantém a categoria alojada num espaço insalubre para o convívio humano.

“Nós Guardas Municipais, quando prestamos concurso para Guarda de Coroatá, no Edital previa salário mínimo mais adicional previsto em Lei, mas não está sendo cumprido, estamos recebendo só o salário sem adicional previsto na Lei. Nós estamos querendo, hoje, é que a Gestora municipal tome conhecimento da real situação da Guarda de Coroatá”, disse um Guarda Municipal.

Os Guardas, que ficam na Escola Agrícola da cidade, distante do centro de Coroatá, reclamam por estarem abandonados. A carga horária está acima do que foi previsto em Edital. Em vez de 40 horas semanais, os Guardas trabalham 24h por 48h, sem contar que não receberam até o momento os adicionais como noturno e outros. Outro problema que os guardas enfrentam é a alimentação que não é fornecida pela prefeitura.

Único banheiro no ‘alojamento’

Uma gratificação que o governo teria prometido pelo trabalho realizado durante o carnaval e após o curso de formação realizado em Codó, não foi repassado até agora e para piorar a categoria sequer é recebida pela administração. Toda vez que vão em busca de informação e cobrar pelo que lhes é de direito, ninguém os recebe. 

Os guardas asseguram que gostaria de, pelo menos, serem recebidos para conversar com a prefeita Teresa Murad ou com o secretário da Casa Civil. “Queremos nossos direitos básicos. Alimentação nós não temos, estamos tirando do nosso bolso para se alimentar. Adicional noturno – trabalhamos à noite e não recebemos adicional noturno. O risco de vida que é previsto na Lei, não está sendo respeitado. Pra finalizar, nós queremos conversar com a prefeita ou com o secretário da Casa Civil”, revelou o Guarda Municipal, Edleudo, numa gravação feita ao site Coroatá Online.

FONTE: Correio Codoense