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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

TIMBIRAS – Sem diálogo com o governo municipal professores suspeitam até de ‘fantasmas’ na folha de pagamento

Por Acelio Trindade

As aulas do ano letivo 2017 nunca foram concluídas em Timbiras, seguem até 19 de janeiro. Mas na assembleia realizada ontem pela manhã, 08, na sede da APEMT, a pauta girou em torno de outros problemas.

Um deles foi a falta de transparência do governo municipal para com a Associação dos professores e com o Núcleo do Simproessema  que cobraram o ano inteiro o envio das folhas de pagamento da Educação.

Às cegas a respeito de como está sendo gasto o dinheiro do FUNDEB há suspeitas até de professores que ganham sem trabalhar, como deixou evidente o professor Walterly da Silva Lima.
                   

 “Acredita-se nisso até porque ouve-se muitos boatos em relação à isso de professores que estão recebendo sem trabalhar, então a gente pede, cobra, tem cobrado, governo após governo que esses servidores que estão ainda nessa situação venham trabalhar para que os servidores que estão na sala de aula não sejam penalizados, no final do ano, com atraso de salários”, disse.

O PERIGO MORA NA ‘FOLHA’

A folha inchada gera problemas como o  enfrentado agora pela classe.

Eles conseguiram receber o salário de dezembro, mas  o terço de férias virou dívida da Prefeitura.
O secretário de Articulação Política, André Lucena, presente na reunião, garantiu que o governo pagará o terço dia 31 de janeiro, mas já falou isso debaixo da desconfiança dos educadores.

Edinaldo Silva, radialista codoense e professor efetivo de Timbiras, deu um cronograma anunciado pelo governo que não vem sendo cumprido, daí a má expectativa.

“Dia 31 não saiu, se falava em pagar agora 10 de janeiro e agora ele fala que diz 31 vai sair o pagamento do mês de janeiro com o terço de férias que já tá atrasado desde 2017”, criticou o professor.

REAJUSTE DE 6,81%

Aumentando a crise que começa a ganhar corpo entre professores e administração municipal chegou o mês do reajuste dos funcionário efetivos.

Antonio Filho, coordenador do Núcleo do Simproessema em Timbiras, disse que irão cobrar o que está na previsão do governo federal.

Se tivessem acesso aos gastos do governo de Antonio Borba a negociação poderia ser diferente. Em 2017, eles aceitaram reajuste de 5%.

 “Como nós não temos acesso de como está sem do gasto o recurso do FUNDEB em Timbiras a nossa luta será por 100% do reajuste…QUE SERIA DE? A previsão é de 6,81%”, sustentou Antonio Filho.

A COMISSÃO

O representante da Prefeitura sugeriu a formação de uma Comissão de Educadores para, a partir de agora, ter acesso à folha de pagamento e às discussões sobre o uso da verba federal incluindo o reajuste salarial solicitado. Garantiu que este ano haverá diálogo com a classe.

“Exatamente devido a vários problemas, inclusive falei de alguns servidores que foram colocados pra fazer esse diálogo e tiveram problemas de saúde, um foi o meu caso, mas estamos retomando e Com certeza o diálogo irá existir”, disse André Lucena.

GREVE – ÚLTIMA OPÇÃO

Os professores formaram a comissão sugerida mas já saíram da reunião falando num espécie de PLANO B para a possibilidade da administração vir a trancar o acesso às informações e interromper o diálogo  pelo segundo ano consecutivo.

“Pra evitar problemas futuros, vamos aqui usar o termo mais extremo- greve, por exemplo, é a última coisa que a gente quer falar neste momento, a gente quer transparência, diálogo e também  receber nosso salário que é mais importante…AGORA TAMBÉM SE NÃO HOUVER? Se não houver não tem outra saída”, respondeu à reportagem o vice-presidente da APEMT, professor Walter Monteiro.


Todas informações foram colhidas do Blog do Aceliohttp://www.blogdoacelio.com.br/01/timbiras/timbiras-sem-dialogo-com-o-governo-municipal-professores-suspeitam-ate-de-fantasmas-na-folha-de-pagamento/

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