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quinta-feira, 4 de agosto de 2016

CODÓ - Ramyria Santiago apresenta sua história e suas pretenções na política

A mãe da jornalista morreu aos 29 anos de idade e deixou cinco filhos, todos pequenos que foram criados separados. Apos a morte da mãe Ramyria foi morar com o avô que alugou uma casa em Codó, lavrador por profissão que a ensinou que a vida é como na roça, temos que plantar para depois colher. Seu pai é um homem simples e humilde, morador do bairro São Francisco, no Vereda, desempregado que vive de bicos e da ajuda da filha, é pedreiro e eletricista e foi assim que ele sustentou os outros filhos.

Ramyria, teve uma infância com muitas dificuldades muitas vezes sem poder se quer comprar a folha com pauta para fazer a prova, mas sempre souber fazer boas amizades, e assim pode  contar com a ajuda dos colegas de sala.Quando criança Ramyria sofreu maus tratos, nesta hora seus olhos enchiam de lagrimas e via quanto sua mãe fazia falta.

Ramyria começou a trabalhar muito cedo, ainda menor de idade, estudava a tarde e trabalhava em um comercio limpando as coisas e na época ganhava 7,00 reias este foi seu primeiro salário, que ela tem orgulho pois era fruto do seu trabalho embora que gostaria de esta brincando com uma boneca como uma criança normal, depois de um tempo começou a trabalhar como empregada domestica, ganhava 50,00 reais. Assim foi seguindo a vida, sendo vendedora em uma loja de confecções femininas, e logo depois assumiu a administração da loja, atuou como secretaria numa escola de informática.

No ano de 2007, foi convidada para trabalhar em um programa na Radio Mirante, mais foi na radio Riacho Água Fria que iniciou seu amor pelo radio, atuou na Nova Codó FM onde ela tinha seu proprio programa chama de Love Time . Como mulher guerreira e batalhadora ela queria mais novos voos, recebeu um convite para atuar como repórter de um programa de esporte  na Produtora Núcleo Produções. A partir dai seu talento começou a chamar a atenção de outras emissoras locais: TV Palmeira do Norte, TV Cidade, Tv Codó. Onde apresentou programas e tele jornais.

Um dos jornais líder em audiência na cidade foi o jornal Boa Noite Codó apresentado por ela na Band, além também de vários programas como o programa “Por Aí “e o “Parada Obrigatória” Ramyria Santiago sempre foi destaque em Codó por gostar de ajudar as pessoas em suas inúmeras matérias de Solidariedade em defesa sempre dos mais carentes, além de ser também pulso firme e um pouco polêmica, mais ela é dona de um coração enorme, é fraca pra chorar e sempre esta disposta a ajudar quem precisa. Em 2014 a jornalista teve mais uma perda, seu irmão foi assassinado com dois tiros em Codó de uma forma muito cruel, jornalista teve tempo ainda de encontrado respirando no local, mais nada poderia ser feito, ela disse que foi uma dor sem explicação.

Perguntamos a Ramyria, como surgiu as pretendes políticas?
“A cidade de Codó é uma das maiores cidade do Maranhão, que mais arrecada impostos, mas ao mesmo tempo é uma cidade com muita pobreza, e como repórter pude presenciar este sofrimento do povo de Codó e muitas vez fui a voz do povo nas minhas reportagens. Vejo em Codó muitas mulheres lutando para sobreviver, muitas delas mães solteiras mais com muita garra, lutam para dar o melhor para seus filhos. Vi crianças pelas ruas passar por sofrimento de fome e abandono, coisa que passei quando criança e como repórter procurei defender e falar por esta crianças.  Como blogueira pude ajudar famílias se reencontrarem, noticiei muitas vezes casos muito tristes de mísera e pobreza, usei desta nova tecnologia que é os blogs e redes sociais para ser a voz que o povo de Codó, muitas vezes não tinha e que sofriam com o desejo de alguém ouvi-los. E disse a mim mesmo alguém tem que ser a voz deste povo, na câmara municipal, por isso me coloquei a disposição de lutar com garra, coragem em nome de muitas mulheres e crianças, pessoas idosas, jovens sem esperança que precisam ser ouvidos.

Como repórter eu vi que aquilo que eu vivi na minha infância, ainda era realidade para muita outras crianças,  mães solteiras que não tem oportunidade, filhos que pedem apenas um lanche para a mãe que não consegui, muitas crianças não vão para a escola porque estão de estômago vazio, pois não tem o que comer no café da manhã e na escola não tem merenda. Pais de família que  são vencidos pelo cansaço em irem tantas vezes no hospital marcarem uma consulta e não obtiveram sucesso e morrem dentro de uma rede ou dentro de um quarto escuro. Eu vi pessoas morrem por falta de uma assistência medica e todos os dias recebia falsas promessas. Eu vejo as donas de casas com muitas crianças pra criar sem amparo algum. Fiz muitas matérias que me comoveram e eu disse poxa! eu como Repórter eu posso denunciar eu posso mostrar para as pessoas o que esta acontecendo por meio da TV, do meu blog, ser a voz dos excluídos, mas, como repórter eu não tenho a força de ser fiscalizadora eu não tenho a forca de cobrar do executivo como autoridade, e por isso resolvi colocar meu nome a disposição para o cargo de vereadora. Quero continuar sendo a voz do povo de Codó, não apenas por meio  da TV ou do meu blog, mas vejo que o povo precisa de uma voz que olhe para o jovem que esta na periferia enfrentando todos os tipos de preconceitos por falta de oportunidade, por falta de projetos sociais que devolvam a dignidade desta pessoas. É preciso dá apoio a grupos de capoeira, Hip Hop, Rap, a cultura negra, aos movimentos sócias, que fazem um bom trabalho, mas falta estrutura, com locais para pratica de esportes, pista de skates, bibliotecas, laboratórios de informática.

É preciso da voz ao povo, não vamos conseguir vencer a batalha contra as drogas, enquanto não apoiar nossos jovens, as mães e muitas avós e avôs que estão sem força, sem voz, principalmente daqueles que estão deixados ao acaso. É este o meu desejo politicão é esta a minha luta, defender as pessoas que não tem voz. Mulheres, que lutam para sobreviver como eu convido você para estarem comigo. É preciso darmos apoio a nossa classe Negra, as milhares de pessoas que sofre preconceito todos os dias, por conta da nossa cor negra, que por sinal deveríamos ter mais espaço na sociedade. Precisamos de uma representante mulher, negra e com muita garra. Obrigado Deus, obrigado a todos que abraçarem este projeto”, respondeu
Enviado por assessoria de imprensa da pré-candidata

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