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sábado, 24 de outubro de 2015

PROCESSO DE CASSAÇÃO – Waldir Maranhão na corda bamba com Eduardo Cunha…




 Procurado pela imprensa, Waldir Maranhão ainda não quis se manifestar

Procurado pela imprensa, Waldir Maranhão ainda não quis se manifestar
Com informações do G1

Como efeito cascata – o pedido de abertura de processo contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por quebra de decoro parlamentar e suposta participação no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato – .também inclui o vice-presidente da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), que também foi relacionado nas investigações da operação Lava Jato que apura desvio de recursos da Petrobras.

Procurado pela imprensa, Waldir Maranhão ainda não quis se manifestar. A representação foi protocolada por um cidadão na Corregedoria da Câmara e aguarda despacho da Mesa Diretora, para que as investigações possam ser iniciadas. Pelo regimento interno, qualquer pessoa pode representar contra um deputado, desde que fundamente a denúncia e cumpra os requisitos formais, como anexar cópia do título de eleitor e identidade. O processo por quebra de decoro pode resultar em censura, suspensão ou cassação do mandato.

Autor do requerimento contra Maranhão, Victor Augusto Fonseca de Paula cita depoimento de Alberto Youssef ao Ministério Público Federal em que o doleiro afirma que o deputado integrava o rol de parlamentares do PP beneficiados por propinas de contratos da Petrobras.

Denúncia de Youssef

De acordo com Youssef, Maranhão e outros parlamentares com “posição de menor relevância” no PP recebiam entre R$ 30 mil e R$ 150 mil no esquema de corrupção.

Posteriormente, em depoimento à CPI da Petrobras, Youssef voltou a dizer que Maranhão recebeu propina. As declarações do doleiro ao MPF e à comissão parlamentar de inquérito foram anexadas ao pedido de abertura de processo por quebra de decoro.

“De acordo com o afirmado ao MPF e à CPI da Petrobras, é óbvio que o requerido quebrou o decoro parlamentar, recebendo vantagens indevidas vindas da lavagem de dinheiro de Alberto Youssef, com recursos oriundos do superfaturamento da Refinaria Premium I, no Maranhão”, diz o requerimento que pede a cassação do mandato do vice-presidente da Câmara.

A representação está na Mesa Diretora, que deve analisar requisitos formais e despachar o documento para a corregedoria, o que, segundo técnicos da Casa, em regra, leva de dois a três dias. O documento está há oito dias à espera do despacho.

Assim que a representação for encaminhada ao corregedor, ele deverá analisar novamente se foram cumpridos requisitos essenciais para a abertura de processo, como cópia de documentos de identificação do autor. Se entender que foram cumpridas as regras, deve instaurar a investigação e abrir prazo de cinco dias para que o deputado acusado apresente defesa.

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