Foi
divulgado oficialmente pelo MEC (Ministério de Educação) o valor do novo piso
salarial para os professores brasileiros. O reajuste será de R$ 1.917,78 - um acréscimo equivalente a mais
de 13% do que está sendo disponibilizado atualmente para a classe. O valor já
havia sido estimado pela CNM (Confederação Nacional de Municípios), levando em
consideração os critérios do MEC. O salário inicial para os professores que
trabalham em escola pública, que possuem formação de nível médio, leva em conta
agora uma jornada de trabalho relativa a 40 horas por semana.
O
reajuste entrará em vigor a partir desta terça-feira e as secretarias do
município e estado têm como prazo até o fim do mês para que o aumento salarial
seja colocado para os funcionários já se adequando ao novo valor, que deve ser
pago em fevereiro.
A
decisão foi confirmada após um encontro que reuniu o novo ministro da Educação,
Cid Gomes, e vários representantes do Consed (Conselho Nacional de Secretários
de Educação), da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação)
e da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação).
Para
o diretor de Assuntos Educacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores
em Educação, Heleno Araújo, o aumento é necessário para que se cumpra o Plano
Nacional de Educação (PNE), que prevê equiparar o rendimento médio dos
professores ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente, até o
final do sexto ano de vigência do plano."Esse reajuste é importante para
alcançar a meta do PNE. Tem que valorizar a educação e os profissionais",
diz Araújo, enfatizando que muitos governadores, nas cerimônias de posse,
afirmaram que o compromisso com a educação é forte.
De
acordo com o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, o novo piso significará um
aumento de cerca de R$ 7 bilhões nos gastos dos municípios e este é o segundo
maior aumento em dez anos, ficando atrás somente para o reajuste do ano de
2012, que foi de 22,22%.
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