O
Banco de Alimentos (BA), equipamento alimentar coordenado pela
Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social (Sedes), distribuiu, no
mês de janeiro, 38,32 toneladas de alimentos. Os dados são do relatório
mensal do Banco de Alimentos.
Ainda
de acordo com o relatório, o equipamento recebeu, no mês passado, 61,46
toneladas de alimentos doados pelas empresas localizadas na Ceasa, que
destinam os produtos que não estão mais em condições para
comercialização. Após recebidas as doações, o BA realiza a seleção e
higienização com a finalidade de recuperá-las e deixá-las apropriadas
para o consumo humano ou animal. O restante é direcionado para o
descarte.
Para
o secretário da Sedes, Paulo Casé Fernandes, além da segurança
alimentar, o Banco de Alimentos cumpre um importante papel
socioambiental. “O desperdício e a perda de alimentos também contribuem
para as emissões de gases que afetam a crise climática. Por isso, é mais
que necessária disseminarmos a reeducação alimentar e o aproveitamento
integral dos alimentos, áreas fortemente trabalhadas pelo Banco de
Alimentos”.
Dentre
os alimentos aptos para consumo, o BA divide o quantitativo entre
distribuição humana, que vai para o consumo humano; e distribuição
orgânica, que é usado como ração animal, em hortas verdes, entre outros.
Na distribuição humana, foram destinadas 19,95 toneladas de alimentos,
beneficiando 13.017 mil famílias. Já para o consumo orgânico, foram
18,37 toneladas de alimentos destinados.
A
coordenadora do BA, Rafaelle Corrêa, comemorou o recorde alcançado no
último mês. “Em janeiro, tivemos a felicidade de alcançar um número
considerável de beneficiados. Nossas distribuições chegaram a 61
instituições no mês passado. Um recorde que destaca a efetividade das
políticas de segurança alimentar e nutricional no estado”, afirmou a
coordenadora.
Resultados
Além
da distribuição, a equipe do Banco de Alimentos também realiza o
monitoramento das instituições beneficiadas, identificando os resultados
no atendimento e na satisfação. O objetivo é identificar a eficácia da
Política Pública de Segurança Alimentar e Nutricional na vida da
população atendidas por essas entidades.
Há
quase três anos, o Instituto Socio Educacional Jesuina, localizado na
Vila Cascavel, é atendido pelo BA. A entidade atende diariamente a
população da região, fornecendo formação educacional para crianças e
ações sociais para os adultos.
A
gestora do Instituto, Francineide Alves, ressalta a importância dos
alimentos recebidos. “O Banco de Alimentos nos ajuda muito, não só com a
distribuição, mas também com as capacitações. Graças ao que aprendemos,
nós aproveitamos o máximo possível dos alimentos recebidos como, por
exemplo, usar a casca da melancia para fazer um bife”.
Para
a gestora, o sentimento é de gratidão. “Nós atendemos crianças em tempo
integral e, de fato, é de suma importância essa parceria com o Banco.
Nós já conseguimos até inserir hábitos alimentares mais saudáveis para
os pequenos. Se tem uma palavra que resume tudo isso é gratidão”,
finalizou.
Banco de Alimentos
O
Banco de Alimentos (BA) é um Equipamento Público de Segurança Alimentar
e Nutricional que visa à promoção do direito humano à alimentação
adequada e acessível. São seus objetivos: minimizar o desperdício de
alimentos em sistemas de produção, transporte e comercialização por meio
do redirecionamento das sobras selecionadas e promover ações de
educação alimentar voltadas à segurança nutricional, no que diz respeito
do combate ao desperdício e promoção da saúde.
Em
uma perspectiva macro, o BA se insere como mecanismo de aproveitamento
integral dos alimentos e reintrodução no âmbito do consumo do que, a
princípio, seria descartado.
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