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sexta-feira, 6 de maio de 2016

Sebrae atende mais de 5 mil MEIS em quatro dias

Empreendedores participantes de oficina sobre finanças, na Vila Luizão, em São Luís
A 8ª Semana Nacional do Microempreendedor Individual termina amanhã (sábado, 7), mas o Sebrae já bateu a meta de 3.500 atendimentos proposto para a ação no Maranhão: em quatro dias, foram mais de 5 mil empreendedores atendidos, em 33 pontos de 28 municípios. Durante o evento, MEIs, potencial empresário e empresários de micro e pequena empresa estão aprendendo, por meio de muita capacitação, a driblar e superar os efeitos negativos da crise econômica que atravessa o país.

Até amanhã (sábado, 7), serão realizadas um total de 310 ações no estado nas 12 unidades regionais e três Núcleos de Atendimento Empresarial (NAE) do Sebrae, assim como em pontos estratégicos de grande concentração de empreendedores, em Salas do Empreendedor de alguns municípios e em sedes de representações empresariais, associações de moradores e igrejas.

Dentre os serviços ofertados pelo Sebrae durante o evento, estão formalização de MEIs, orientação e consultorias empresariais a micro e pequenos negócios; apoio à declaração anual de faturamento do MEI, sensibilização para redução da inadimplência na categoria e informações sobre movimentação bancária com acompanhamento da Receita Federal.

“Quero ampliar o meu negócio, minha clientela e saber como posso fazer isso da melhor maneira e com menor custo possível”, comentou o MEI, Carlos Eduardo Pinheiro, que participa de uma oficina sobre controles financeiros na Vila Luizão, em São Luís. Dono de um negócio de administração de redes e serviços de informática, o empreendedor também quer aproveitar as capacitações para fugir da crise. “Se podemos crescer na crise, quero colocar as ideias mais viáveis em prática, perceber as oportunidades para a minha empresa e seguir em frente”, planeja ele.

O diretor superintendente do Sebrae no Maranhão, João Martins, comenta que é notório, durante esta 8ª Semana Nacional do MEI, a busca dos empreendedores pelas capacitações. “Eles já perceberam que o conhecimento pode levá-los a superar os entraves que o seu negócio ainda possa ter. Muitos estão temerosos pela crise econômica e querem descobrir alternativas viáveis para passar por esse momento sem consequências mais drásticas, como ter que fechar o seu empreendimento. Outros querem enxergar novos horizontes e oportunidades. Mas todos buscam a sustentabilidade do negócio no mercado”, ressalta.   

Em São Luís, além das unidades do Sebrae na Praça D. Pedro II (Centro), Avenida dos Holandeses (centro comercial do Hotel Ibis, Calhau) e Núcleo de Atendimento Empresarial da Cohab (próximo ao Terminal da Integração), a instituição está na União de Moradores do Sol e Mar, Igreja Vinho Novo (Vila Luizão) e numa tenda em frente à sede da ACIB (Anjo da Guarda).


BOX:

Sobre o MEI
Somando mais de 6 milhões no Brasil e 82.200 no Maranhão, o MEI é caracterizado por quem trabalha por conta própria, se legaliza como pequeno empresário, fatura até R$ 60.000,00 por ano e não tem participação em outra empresa como sócio ou titular. Como MEI, ele é inserido no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), pode emitir nota fiscal, participar de licitações públicas, tem acesso mais fácil a empréstimos e se torna um segurado da Previdência Social, com benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros.

Enquadrado no Simples Nacional, o MEI fica isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL) e paga um valor fixo mensal de R$ 45,00 (comércio ou indústria), R$ 49,00 (prestação de serviços) ou R$ 50,00 (comércio e serviços), destinado à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas quantias serão atualizadas anualmente, de acordo com o salário mínimo.
 
CORRELATA

Vivendo de doces e salgados 

A empreendedora Selma Porto, formalizada há quatro anos como MEI,
Há oito anos, Selma Porto, 51 anos, teve a ideia de vender comida típica maranhense na porta de casa, no bairro do Cohatrac. Três anos depois, por insistência dos amigos de trabalho de sua filha, mudou o endereço do negócio para o Renascença e, com o aumento da demanda, passou a fornecer café da manhã, utilizando o seu próprio carro como ponto de apoio.

Incentivada por uma amiga com quem trabalhou por muito tempo e vendo o seu negócio começar a prosperar, Selma sentiu necessidade de entender melhor sobre a sua atividade, assim como saber mais sobre o seu papel como empresária. Foi assim que chegou ao Sebrae e logo começou a receber orientação e participar de capacitações fundamentais para que ela pudesse sanar suas dúvidas, ter uma visão mais estratégica sobre o seu negócio e aprender a trabalhar com mais foco. A formalização como MEI foi consequência de mais conhecimento e uma vontade grande de manter a sustentabilidade de sua lanchonete no mercado, a Tia Selma Lanches.  

“Cada dia eu aprendo mais. Hoje, sei administrar o meu negócio. Antes, por exemplo, não fazia a separação entre capital de giro e lucro, mas aprendi com os cursos, palestras e oficinas que participei no Sebrae, que não devemos misturar as duas coisas. Aplico tudo o que aprendo e, enquanto muitos falam de crise, posso dizer que estou muito bem: meu faturamento aumentou cerca de 80% após as capacitações e o meu lucro mensal já é de quase R$ 5 mil”, revela a empreendedora que, além do café sobre rodas, também atende encomendas de doces, salgados e tortas.    

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