Plano para Mulheres e encontro ONU Mulheres. (Foto: Divulgação)
Conquista
histórica para as mulheres, o III Plano Estadual de Políticas para
Mulheres do Maranhão é uma iniciativa do Governo do Estado, sob
coordenação da Secretaria de Estado da Mulher (SEMU), elaborado com
participação de entidades e órgãos de proteção à mulher. Com esta
ferramenta, lançada em março deste ano, o governo sai à frente de todo o
retrocesso que vem acontecendo no país e avança nas políticas públicas
para este segmento. Com o plano, as maranhenses passam a contar com mais
uma ferramenta na garantia de seus direitos, da assistência, da
cidadania e da sua segurança.
O
III Plano Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres do Maranhão
trata de ações para as mulheres a serem implantadas no período 2022 a
2026, estabelecendo 10 políticas prioritárias na promoção da igualdade
entre mulheres e homens no Estado. O objetivo é fortalecer as mulheres
social e politicamente, com a interiorização e municipalização das ações
de gênero, garantindo oportunidades de autonomia econômica, educação,
saúde e enfrentamento da violência.
O
documento contempla também, ações para combate do chamado racismo
estrutural, em especial contra mulheres negras e indígenas. "O Plano
Estadual de Políticas para Mulheres do Maranhão agrega um reforço
estratégico aos segmentos femininos minoritários, considerando o meio
ambiente, a transversalidade de gênero no governo estadual, além da
gestão e monitoramento dessas políticas. É um instrumento estratégico
para execução das ações voltadas às mulheres. É uma conquista desta
gestão, que tem todo um compromisso para garantir a concretização deste
dispositivo”, reforçou a secretária da Semu, Célia Salazar.
Órgãos
envolvidos na promoção de políticas para mulheres dos estados que
integram o Consórcio da Amazônia Legal e representantes da Articulação
Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA),
da Articulação das Mulheres Indígenas do Maranhão (AMIMA), da
Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (CONAQ) e da Associação
das Comunidades Negras Rurais Quilombolas do Maranhão (ACONERUQ)
participaram do processo de elaboração do documento.
ONU Mulheres
Com
fins a fortalecer os direitos das indígenas e quilombolas, o governo
participou de uma série de encontros com as delegações da ONU Mulheres
Brasil e da Embaixada da Noruega. Representantes de entidades de apoio
às mulheres e sociedade civil participaram do momento. O grupo da ONU
conheceu projeto ‘Direitos humanos das mulheres indígenas e quilombolas:
uma questão de governança!’. A proposta obteve apoio da Iniciativa
Internacional da Noruega para o Clima e as Florestas, do governo da
Noruega.
“O
encontro com as delegações da Embaixada da Noruega e da ONU Mulher foi
um marco e de grande importância para o fortalecimento da parceria, em
prol de políticas públicas para as mulheres indígenas e quilombolas.
Debatemos sobre ações conjuntas e fortalecimento de projetos já
existentes, a exemplo da ONU Mulheres, com a qual o Governo do Maranhão
mantém parceria. Essa articulação busca trabalhar o empoderamento das
mulheres das comunidades quilombolas e indígenas para que possam ter
acesso aos serviços públicos e melhorar sua qualidade de vida”, apontou a
titular da SEMU, Célia Salazar.
O
embaixador da Noruega no Brasil, Odd Magne Ruud, afirmou que o apoio do
país ao trabalho da ONU Mulheres e Governo do Estado tem sido
fundamental para as comunidades maranhenses. “A Noruega apoia os povos
indígenas desde 1983. Em 2023, vamos celebrar 40 anos deste apoio,
portanto, é muito importante para nós. Esse projeto da ONU Mulheres tem
papel fundamental, por meio de conscientização e orientação técnica, ele
ajuda a inserir quilombolas e indígenas como beneficiárias das
políticas públicas”, afirmou Ruud.
Além
de ouvir sobre os programas, projetos e ações de cada parceiro, as
delegações puderam compreenderam as formas de contribuição do projeto
para os órgãos. As delegações reforçaram o compromisso da proposta com a
promoção dos direitos das mulheres indígenas e quilombolas, a partir da
criação de políticas públicas que atendam suas demandas e considerem a
preservação ambiental.
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