O
ano de 2022 foi de muitas ações para fortalecer a agricultura familiar
do Maranhão. Neste ano, o Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de
Estado da Agricultura Familiar (SAF), deu início ao Projeto Amazônico
de Gestão Sustentável (Pages), fruto de parceria entre o Governo do
Maranhão e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida).
Com
custo de US$ 37 milhões, o Pages beneficiará cerca de 80 mil habitantes
da área rural do Maranhão. Deste total, 50% serão mulheres e 25%
jovens, e 15% serão de integrantes de comunidades indígenas e ou
tradicionais, como quilombolas e quebradeiras de coco babaçu. A área de
atuação do projeto inclui três regiões do Maranhão: Amazônica, Gurupi e
Pindaré, além das terras indígenas de Arariboia.
Recentemente,
gestores do Fida estiveram no Maranhão com o objetivo de alinhar as
ações que serão desenvolvidas pelo Pages, desde analisar o estado geral
das atividades iniciais para implementação do projeto, acompanhar a
conclusão do acordo com a Agência de Cooperação Internacional (ACI). Na
ocasião, o Governo do Maranhão e o Fida assinaram memorando em que as
equipes alinharam e discutiram vários pontos para dar celeridade à
execução do Pages em 2023.
O
secretário de Estado da Agricultura Familiar, Diego Rolim, destacou que
o Pages é vital, inclusive para desenvolver, cada vez mais, a Região
Amazônica Maranhense. “Com toda a biodiversidade que possuímos, nós
poderemos contemplar a floresta, a produtividade e, acima de tudo,
preservar as nossas cadeias produtivas, principalmente a do açaí e do
babaçu; e os nossos recursos hídricos, que é algo tão vital”.
A
oficial de programas do Fida, Cintia Guzman, pontuou que a missão do
Pages no Maranhão foi importante para alinhar ações do projeto que será
implementado no estado. “O Pages é um programa que vai beneficiar muitas
pessoas e garantir segurança alimentar e condições de produção, combate
à pobreza e preservação da Amazônia Maranhense".
A
SAF é a instituição executora do projeto Pages, em parceria estratégica
com o Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (Iterma) e a
Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Agerp).
O
projeto também conta com parceria das Secretarias de Direitos Humanos e
Participação Popular (Sedihpop), de Meio Ambiente e Recursos Naturais
(SEMA), e de Planejamento e Orçamento (Seplan).
Nenhum comentário:
Postar um comentário