A
rede estadual de saúde no Maranhão recebeu, em 2022, investimentos que
promoveram a continuidade da expansão dos serviços públicos à população.
Ao longo do ano, vários equipamentos foram inseridos na rede estadual
de saúde, entre eles, a 2ª Etapa do Hospital da Ilha; a 1ª Etapa do
Hospital Regional de Açailândia; a Farmácia Estadual de Medicamentos
Especializados (FEME); o Hospital de Traumatologia e Ortopedia e a
Unidade de Especialidades Odontológicas (Sorrir); a Policlínica de
Caxias; o Hospital da Criança de Presidente Médici; o Hospital Regional
de São Mateus; e o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), de
Imperatriz.
“A
transformação da política social começou com o ex-governador Flávio
Dino e teve continuidade com o governador Carlos Brandão em vários
setores, tanto na entrega de unidades de saúde, como na prestação de
serviços e também inovações dentro do SUS no Maranhão”, disse o gestor.
Os
equipamentos vêm mudando a vida da população dessas regiões, a exemplo
do agente de saúde pública, Jean Melo, de 45 anos, que, em decorrência
de um problema renal, precisou ser internado no Hospital Regional de
Açailândia. Ele, que é morador da cidade, destacou a importância de uma
unidade de saúde desse porte para o atendimento da população. “A equipe
foi muito atenciosa, e hoje estou bem melhor. O atendimento é de
excelente qualidade e o ambiente é agradável. A abertura do Hospital
Regional de Açailândia foi um grande avanço para as oito cidades que
compõem a nossa regional. Hoje não precisamos mais buscar atendimento em
outras regionais de saúde”, comentou o paciente Jean Carlos.
Novos
serviços também foram implantados, como o Centro Cirúrgico do Hospital
de Cuidados Intensivos (HCI) e o serviço de neurologia na unidade;
tomógrafo no Hospital Municipal de Codó; ortopedia no Hospital Regional
Dr. Kleber Carvalho Branco, em Pedreiras; hemodiálise no Hospital
Regional de Carutapera; ortopedia e pré-parto no Hospital Regional
Alarico Pacheco, em Timon; Sorrir Móvel Coroatá; área de recreação
externa da Casa Ninar; início do serviço de diagnóstico para Monkeypox
no Lacen; nova ala materna do Hospital Regional Materno Infantil; e
serviço de telemedicina para atendimento de casos da Monkeypox.
Além
disso, em parceria com as gestões municipais, foram realizadas as
reformas e entregas de 17 Hospitais Municipais nas cidades de Pastos
Bons, Lajeado Novo, São Domingos do Azeitão, São Vicente Férrer,
Turilândia, Pedro do Rosário, São Francisco do Brejão, Codó, Porto
Franco, Alto do Parnaíba, Duque Bacelar, Itinga do Maranhão, Montes
Altos, Paraibano, Sucupira do Norte, Colinas e Santa Rita.
O
aumento do número de Hospitais Regionais também possibilitou o aumento
do número de procedimentos eletivos. Até o final do mês de novembro,
foram mais de 75 mil cirurgias realizadas, sendo mais de 20 mil
cirurgias oftalmológicas. A previsão é que, até o final do ano, seja
alcançada a marca de 80 mil procedimentos realizados.
Planejamento para 2023
O
processo de ampliação da Rede de Saúde também continuará em 2023, com a
entrega de novas unidades, entre elas, a Policlínica de Ribamar, o CAPS
AD do João Paulo, o TEA adolescente na Cohab, outros hospitais e
policlínicas nas regionais que ainda não contam com esses equipamentos.
“De
toda rede estadual de saúde em funcionamento no Maranhão, 85% é
custeada com recursos do Tesouro Estadual; apenas 15% do custeio vem de
recursos federais. E essa é uma pauta que temos discutido em Brasília, o
aumento da média per capita de alta complexidade do nosso estado. O
governador Carlos Brandão tem mantido o diálogo em Brasília para que
possamos atualizar essa per capita”, afirmou.
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