A
Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a Escola de Saúde Pública do
Maranhão realizam o I Simpósio de Práticas Integrativas e Educação
Popular em Saúde: um novo olhar sobre a saúde. Profissionais de saúde e
gestores municipais participam do evento nesta quarta (14) e quinta
(15), em São Luís.
De
acordo com o superintendente da Atenção Primária em Saúde da SES,
Willian Ferreira, o evento serve para conscientizar os profissionais e
gestores de saúde sobre a importância de divulgar ao usuário do sistema
público de saúde dos recursos terapêuticos oferecidos nas Unidades
Básicas de Saúde (UBS).
“Essas
práticas já estão sendo utilizadas dentro SUS e nas unidades
particulares, mas queremos popularizar ainda mais isso, levar acesso e
conhecimento para a população. Para que eles saibam que na UBS mais
próxima de sua casa também pode realizar esses procedimentos que
geralmente ficam bem distantes da sua realidade”, disse o
superintendente.
As
PICS são recursos terapêuticos que buscam a prevenção de doenças e a
recuperação da saúde, com ênfase na escuta acolhedora, no
desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com
o meio ambiente e a sociedade. São elas: Medicina Tradicional
Chinesa/Acupuntura, Medicina Antroposófica, Homeopatia, Plantas
Medicinais e Fitoterapia, Termalismo Social/Crenoterapia, Arteterapia,
Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação, Musicoterapia,
Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Reflexoterapia, Reiki, Shantala,
Terapia Comunitária Integrativa, Yoga, Apiterapia, Aromaterapia,
Bioenergética, Constelação familiar, Cromoterapia, Geoterapia,
Hipnoterapia, Imposição de mãos, Ozonioterapia e Terapia de Florais.
A
coordenadora estadual das PICS, Silvanilde Carvalho, destacou a
necessidade da discussão da Política Estadual de Práticas Integrativas
que foi lançada neste ano e da ampliação dessa discussão com a Educação
Popular em Saúde. “A Educação Popular em Saúde não está dentro das PICS,
mas é um dos eixos que se conversa pela importância de se tratar a
saúde de uma forma ancestral, respeitando a cultura e a diversidade da
forma de se fazer saúde da nossa população, a exemplo da matriz africana
e indígena. Dessa forma, fazemos essa discussão da ciência com a
ancestralidade, como podemos resgatar a forma de fazer saúde da nossa
população sem deixar a ciência de lado”, explica.
Profissionais
e gestores de vários municípios estão participando do evento. A
enfermeira e coordenadora da Atenção Básica do município de Santa Luzia,
Tatiana Almeida, ressaltou a importância do simpósio para a sua cidade.
“Fazer saúde pública não é fácil, dessa forma, tudo que vem para
contribuir com a saúde da população é muito bem-vindo. Em Santa Luzia,
já estamos começando a adotar essas práticas e por isso estou aqui hoje,
para adquirir mais conhecimento e levar para o meu município”, pontuou.
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