Após uma agenda intensa com reuniões com os movimentos sociais, 
entidades públicas e privadas e visitas a assentamentos, comunidades 
quilombolas, cooperativas, comunidades que vivem do extrativismo, a 
comitiva do Governo do Estado e do Fundo Internacional do 
Desenvolvimento Agrícola (Fida), órgão das Nações Unidas, ouviu as 
principais demandas dos povos indígenas Guajajaras e Canelas, nos 
municípios de Barra do Corda, Jenipapo dos Vieiras e Fernando Falcão 
nesta quarta-feira (13) e quinta-feira (14). 
Foram visitadas as 
aldeias Raimundão, Taboca e Escalvado. A aldeias próximas participaram 
das reuniões como é o caso da Aldeia Tainá, Jerusalém e Jacu 1 e 2 no 
município de Barra do Corda. Durante as visitas a comitiva conheceu a 
rotinha das comunidades que sobrevivem da chamada “roça de toco” e do 
extrativismo do buriti. As aldeias além de cultivar mandioca e produzir 
farinha, as comunidades produzem milho, cuja semente foi entregue pelo 
Governo do Estado por meio do Programa Mais Sementes. 
Os índios 
relataram à comitiva que precisam de conhecimentos para a produção de 
alimentos. Eles tem pequenas roças, onde a produção é apenas para o 
alimento. O objetivo das comunidades é produzir mais para vender e ter 
como comprar as coisas que precisam. 
Segundo a secretária adjunta
 de Extrativismo, Povos e Comunidades Tradicionais da SAF, Luciene 
Figueiredo, a comitiva do FIDA ficaram sensibilizados e estão defendendo
 a necessidade de atuação nas aldeias. “A visita às comunidades 
indígenas foi um momento muito forte porque vimos a possibilidade do 
estado apoiar e contribuir para o fortalecimento dessa cultura, 
preservação e manutenção desses povos”, enfatizou Luciene. 
Para 
Paolo Silveri, ouvir os povos e o agricultor familiar é importante para 
definir projetos que possam atender as necessidades de cada localidade. 
“Encontramos um Governo muito determinado em superar a pobreza geral e 
rural. Encontramos, também, comunidades civis organizadas muito ativas, 
disponíveis e com muita esperança de melhorar. Para o Fida entrar no 
Estado precisa dessa combinação, Governo e comunidade civil organizada”,
 acentuou Paolo Silveri. 
FIDA 
No Brasil o FIDA trabalha 
com foco no semiárido do nordeste para beneficiar, principalmente, 
agricultores familiares, assentados e trabalhadores rurais com prioridade a mulheres e jovens. Combater a fome, fortalecer a 
segurança alimentar nas comunidades rurais, gerando emprego e renda nos 
municípios maranhenses são algumas atuação do FIDA.
O FIDA irá 
atuar em seis territórios: Baixo Parnaíba, Cocais, Campos e Lagos, 
Lençóis Maranhense, Médio Mearim e Vale do Itapecuru. Com investimentos 
de US$ 40 milhões (dólares americanos), equivalente a mais de R$ 156 
milhões de reais, o projeto irá beneficiar 790 mil pessoas e 122 
comunidades quilombolas. O recurso investido no Maranhão é proveniente 
da parceria do Governo do Estado e FIDA, através da coordenação da SAF. 
Assessoria de Comunicação e Eventos - Ascom 
Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SAF)
Contato: +55 98 9182-3778
 


 
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