A suspeita de
suicídio do preso Juscelino Farias dos Santos foi descartada na manhã
desta segunda-feira, 18, pelo delegado regional Zilmar Santana.
O preso foi encontrado enforcado, na
manhã da última sexta-feira, 15, com uma corda usada para armar redes
numa das celas do Centro de Detenção Provisória de Codó. Na cela
estavam Juscelino e mais 14 presos.
Em um primeiro momento todas as
informações que vieram daquele ambiente, mediante interrogatório, foram
de que ele havia cometido suicídio, mas quando a direção do presídio e a
Polícia Civil começaram a investigar descobriram um crime.
Hematomas pelo corpo do detento chamaram
a atenção do delegado Zilmar Santana. Outras evidências levaram à
conclusão de que ele foi assassinado por, pelo menos, 4 colegas de cela
com a participação de outro detento de uma outra cela.
“Ele apresentava hematomas pelo corpo
além de outras evidências que levavam a crer que tratava-se de um
homicídio, foi feito pela direção um levantamento e foi identificado que
4 suspeitos e um outro envolvido que seria de outra cela, estes
indivíduos foram todos autuados em flagrante por homicídio qualificado e
se encontram recolhidos ao presídio, 4 deles foram transferidos para o
presídio de Coroatá por medida de segurança para que não intimidem os
demais presos que estão na cela aos quais a gente pretende agora
interrogar”, explicou o delegado.
A MOTIVAÇÃO
O motivo do assassinato seria uma desavença entre a vítima e um dos investigados.
“Seria a desavença com esse preso que
seria de outra cela, esse preso teria arquitetado por vingança e dito
para os demais indivíduos para o interior da cela que o preso vítima
seria de algum tipo de facção criminosa inimiga da deles e que essa
seria a motivação para que os demais presos se reunissem e tirasse a
vida de Juscelino”, disse o regional à TV Mirante.
Juscelino Faria dos Santos tinha 24 anos
de idade e era de Timbiras onde cometera um assassinato em agosto do ano passado, crime
pelo qual estava preso em Codó.
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