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terça-feira, 19 de abril de 2016

Agricultores familiares beneficiários do Plano Brasil sem Miséria recebem fomento para incrementar produção

Foto: Divulgação/Agerp
O Governo do Estado, por meio da Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Agerp), tem investido fortemente na agricultura familiar para que famílias em situação de extrema pobreza tenham acesso a programas de inclusão social e produtiva rural. 

Para garantir o acesso às políticas públicas e superar a pobreza no campo, cerca de 680 famílias de agricultores familiares da região do Baixo Parnaíba começaram a receber na última sexta-feira, (15), a liberação de fomento do Plano Brasil Sem Miséria (PBSM), executado no Maranhão pela Agerp. 

A liberação do fomento é referente à primeira fase das Chamadas Públicas do Contrato de Ater 44/12 e Acordo de Cooperação Técnica 01/13, ambos do Baixo Parnaíba, que tiveram suas atividades retomadas. O fomento para cada família é no valor de R$ 2.400 que serão pagos em três parcelas – sendo que algumas famílias já receberam a primeira ou segunda parcelas e estão recolhendo a terceira agora, totalizando mais de R$ 560 mil de recursos liberados para investir na estruturação produtiva de suas propriedades rurais. 

De acordo com o presidente da Agerp, Júlio César Mendonça, a liberação do fomento vem completar o ciclo iniciado com a seleção e capacitação das famílias beneficiadas pelo Brasil Sem Miséria. “Os ministérios de Desenvolvimento Agrário (MDA) e Desenvolvimento Social (MDS) entraram com o fomento e a Agerp com a assistência técnica que tem mostrado bons resultados. Muitos agricultores já receberam parte do fomento e estão produzindo alimentos garantindo segurança alimentar e o excedente sendo comercializado gerando renda para investir na melhoria da sua família”, disse o presidente da Agerp. 

A coordenadora dos Contratos da Agerp, Alessandra Araújo, ressaltou o trabalho das equipes da instituição em levar serviços de Ater aos agricultores atendidos pelo Brasil Sem Miséria. “Os técnicos da Agerp dão apoio desde a orientação de como fazer o projeto e de como utilizar o fomento e vemos como é importante a orientação correta porque se bem aplicado o agricultor terá retorno financeiro e vai garantir sustentabilidade das famílias”, destacou Alessandra Araújo. 

No povoado Cajueiro, em Urbano Santos, a agricultora Maria Antônia já recebeu duas parcelas do fomento do PBSM e comprou um pequeno terreno nos fundos de sua residência para ampliar a produção. Com o restante do fomento implantou uma horta orgânica com canteiros suspensos e um pequeno tanque para criação de peixes. “Me sinto satisfeita com o Plano e comercializo na feira local toda semana e tiro entre R$ 400 a R$ 500. Com esse faturamento posso agora reformar a residência”, contou a agricultora. 

Em Brejo, a beneficiária do povoado Pau Preto, Maria Roseane Monteiro, investiu nas atividades de avicultura e horticultura, e é orientada pela Agerp quanto ao manejo das aves e na produção de hortaliças. Segundo a agricultora, seu rendimento mensal é cerca de R$ 1.000 onde emprega a renda na compra de novos animais e ração para as aves. “Estou muito satisfeita e não penso em parar. Quero ampliar a criação e aumentar a renda para dar conforto para minha família”, falou Maria Roseane.
Contratos de Ater.

Os Contratos do PBSM atendem os municípios de Anapurus, Araioses, Brejo, Buriti, São Bernardo, Mata Roma, Santa Quitéria, Milagres, Chapadinha, São Benedito e Urbano Santos. Os técnicos da Agerp realizam o acompanhamento às famílias beneficiárias nos municípios orientando o agricultor no projeto produtivo e de como aplicar o fomento para melhorar sua produção. 

São diversos projetos desenvolvidos pelas 683 famílias do Baixo Parnaíba, como suinocultura, avicultura, piscicultura, horticultura, mandiocultura, panificação e artesanato. Em todas as atividades o trabalho de assistência técnica é indispensável para o progresso dos projetos. 

“O Governo Federal entra com o fomento, a Agerp com assistência técnica e o agricultor tem interesse no projeto, então, é visível que esse agricultor irá reverter o quadro de miséria”, finalizou o presidente da Agerp, Júlio César. 

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