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quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Em parceria com municípios, SEMU encerra primeiro ciclo de atividades do projeto “Minha Escola Me Acolhe”

 municípios participam de solenidade de encerramento do 1º ciclo de atividades do projeto “Minha Escola Me Acolhe: Violência de Gênero Não é Normal”

 

Na manhã desta terça-feira (20), o governo do Maranhão, através da Secretaria de Estado da Mulher (SEMU), realizou a solenidade que marcou o encerramento do primeiro ciclo de atividades do projeto “Minha Escola Me Acolhe: Violência de Gênero Não é Normal”. 

O evento foi realizado na sede da SEMU, no edifício Nagib Haickel, em São Luís, e contou com a presença de representantes de diversos municípios pactuados junto ao projeto, incluindo: Urbano Santos, Itapecuru-Mirim, Timon, São Luís, Paço do Lumiar, São João Batista, Alcântara, Coroatá, Palmeirândia, Bacurituba, Barreirinhas, Colinas, Cururupu, São João dos Patos, Pastos Bons e Santo Antônio dos Lopes. 

A solenidade conduzida pela secretária de Estado da Mulher, Célia Salazar, teve na composição da mesa a presença da secretária de Estado da Educação, Leuzinete Pereira da Silva; da gestora de Políticas para as Mulheres de Palmeirândia, Josinalva Campelo Amaral; da estudante da Rede Pública Municipal de Itapecuru-Mirim, Ana Clara; da coordenadora do projeto, Nathália Seba; da coordenadora das Delegacias Especiais da Mulher do Maranhão, Kazumi Tanaka; da secretária adjunta da SEMU, Antonieta Lago; e da chefe do Departamento da SEMU de Monitoramento, Avaliação e Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, Maria Helena Veiga.

Na oportunidade, houve entrega de certificados e lembranças para alunos e gestores multiplicadores da temática, bem como apresentações artísticas, além de falas dos atores envolvidos na iniciativa. 

“Na nossa avaliação, o saldo foi extremamente positivo porque tivemos todo um envolvimento das escolas, conseguimos chegar a 20 municípios. Tivemos toda uma discussão com os alunos dessas escolas sobre o que significa a violência, os impactos que a violência traz para a vida das pessoas; apresentamos, também, a legislação e a rede de proteção que existe, hoje, no combate à violência contra a mulher para que eles soubessem como proceder na identificação de algum caso de violência”, enfatizou a secretária de Estado da Mulher, Célia Salazar. 

De acordo com Célia Salazar o evento é importante para que os alunos sejam ouvidos. “O depoimento deles, saber o que foi bom e também o que pode ser adequado, pois a partir de 2023, sob determinação do governador Carlos Brandão, nós vamos ampliar o número de municípios atendidos pelo projeto Minha Escola Me Acolhe”, afirmou a secretária.  

“Nós lançamos a ideia para os municípios, 20 municípios pactuaram conosco, nós fomos a eles capacitar 10 alunos de cada município, juntamente com dois monitores; após isso, os alunos começaram a atuar como multiplicadores, multiplicando a mensagem nas escolas da cidade. A principal proposta do projeto é trabalhar a desigualdade de gênero, que entendemos ser a origem da violência contra meninas e mulheres”, explicou a coordenadora do projeto, Nathália Seba. 

“O projeto é de suma importância para os alunos que participaram. A cidade estava precisando de uma ação dessa com um assunto tão importante para a cidade e para os jovens, que não tem tanta informação sobre o assunto e acabam crescendo sem saber o que é certo e errado. Nós fomos nas escolas levando o assunto, ensinando e aprendendo, ouvindo várias opiniões e orientações e, cada vez mais, tentando melhorar mais e mais”, ressaltou a estudante da Rede Pública Municipal de Itapecuru-Mirim, Ana Clara Pessoa. 

“Gostaríamos de reconhecer o trabalho da SEMU através do Projeto Minha Escola Me Acolhe: Violência de Gênero Não é Normal. Este projeto veio a somar bastante no desenvolvimento dos nossos jovens e adolescentes, que abraçaram e foram protagonistas desse projeto dentro do município, desmistificando a questão da violência de gênero entre homens e mulheres, meninas e meninos.  Destaco também que parceira do Governo do Estado junto aos municípios no desenvolvimento dessas políticas públicas sociais com relação a não violência contra a mulher é de grande valia”, observou a gestora de Políticas para as Mulheres de Palmeirândia, Josinalva Campelo Amaral. 

Sobre o projeto

O projeto objetiva capacitar estudantes do 9º ano da rede pública de ensino para serem multiplicadores da temática de gênero nas escolas em que estão matriculados, com vistas à formação de valores não discriminatórios e também divulgação da rede de atendimento à mulher vítima de violência, bem como dos canais de denúncia e leis que as amparam. 

A iniciativa é realizada em parceria com as secretarias municipais de políticas para mulher e educação. Até o momento, 20 municípios já foram impactados pelo projeto, com mais de 200 multiplicadores capacitados e 6 mil jovens alcançados diretamente. 

A expectativa é que mais municípios participem no próximo ano, visando incentivar uma educação mais plural, inclusiva e igualitária aos estudantes maranhenses.

 

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