municípios participam
de solenidade de encerramento do 1º ciclo de atividades do projeto
“Minha Escola Me Acolhe: Violência de Gênero Não é Normal”
Na
manhã desta terça-feira (20), o governo do Maranhão, através da
Secretaria de Estado da Mulher (SEMU), realizou a solenidade que marcou o
encerramento do primeiro ciclo de atividades do projeto “Minha Escola
Me Acolhe: Violência de Gênero Não é Normal”.
O
evento foi realizado na sede da SEMU, no edifício Nagib Haickel, em São
Luís, e contou com a presença de representantes de diversos municípios
pactuados junto ao projeto, incluindo: Urbano Santos, Itapecuru-Mirim,
Timon, São Luís, Paço do Lumiar, São João Batista, Alcântara, Coroatá,
Palmeirândia, Bacurituba, Barreirinhas, Colinas, Cururupu, São João dos
Patos, Pastos Bons e Santo Antônio dos Lopes.
A
solenidade conduzida pela secretária de Estado da Mulher, Célia
Salazar, teve na composição da mesa a presença da secretária de Estado
da Educação, Leuzinete Pereira da Silva; da gestora de Políticas para as
Mulheres de Palmeirândia, Josinalva Campelo Amaral; da estudante da
Rede Pública Municipal de Itapecuru-Mirim, Ana Clara; da coordenadora do
projeto, Nathália Seba; da coordenadora das Delegacias Especiais da
Mulher do Maranhão, Kazumi Tanaka; da secretária adjunta da SEMU,
Antonieta Lago; e da chefe do Departamento da SEMU de Monitoramento,
Avaliação e Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, Maria Helena
Veiga.
Na
oportunidade, houve entrega de certificados e lembranças para alunos e
gestores multiplicadores da temática, bem como apresentações artísticas,
além de falas dos atores envolvidos na iniciativa.
“Na
nossa avaliação, o saldo foi extremamente positivo porque tivemos todo
um envolvimento das escolas, conseguimos chegar a 20 municípios. Tivemos
toda uma discussão com os alunos dessas escolas sobre o que significa a
violência, os impactos que a violência traz para a vida das pessoas;
apresentamos, também, a legislação e a rede de proteção que existe,
hoje, no combate à violência contra a mulher para que eles soubessem
como proceder na identificação de algum caso de violência”, enfatizou a
secretária de Estado da Mulher, Célia Salazar.
De
acordo com Célia Salazar o evento é importante para que os alunos sejam
ouvidos. “O depoimento deles, saber o que foi bom e também o que pode
ser adequado, pois a partir de 2023, sob determinação do governador
Carlos Brandão, nós vamos ampliar o número de municípios atendidos pelo
projeto Minha Escola Me Acolhe”, afirmou a secretária.
“Nós
lançamos a ideia para os municípios, 20 municípios pactuaram conosco,
nós fomos a eles capacitar 10 alunos de cada município, juntamente com
dois monitores; após isso, os alunos começaram a atuar como
multiplicadores, multiplicando a mensagem nas escolas da cidade. A
principal proposta do projeto é trabalhar a desigualdade de gênero, que
entendemos ser a origem da violência contra meninas e mulheres”,
explicou a coordenadora do projeto, Nathália Seba.
“O
projeto é de suma importância para os alunos que participaram. A cidade
estava precisando de uma ação dessa com um assunto tão importante para a
cidade e para os jovens, que não tem tanta informação sobre o assunto e
acabam crescendo sem saber o que é certo e errado. Nós fomos nas
escolas levando o assunto, ensinando e aprendendo, ouvindo várias
opiniões e orientações e, cada vez mais, tentando melhorar mais e mais”,
ressaltou a estudante da Rede Pública Municipal de Itapecuru-Mirim, Ana
Clara Pessoa.
“Gostaríamos
de reconhecer o trabalho da SEMU através do Projeto Minha Escola Me
Acolhe: Violência de Gênero Não é Normal. Este projeto veio a somar
bastante no desenvolvimento dos nossos jovens e adolescentes, que
abraçaram e foram protagonistas desse projeto dentro do município,
desmistificando a questão da violência de gênero entre homens e
mulheres, meninas e meninos. Destaco também que parceira do Governo do
Estado junto aos municípios no desenvolvimento dessas políticas públicas
sociais com relação a não violência contra a mulher é de grande valia”,
observou a gestora de Políticas para as Mulheres de Palmeirândia,
Josinalva Campelo Amaral.
Sobre o projeto
O
projeto objetiva capacitar estudantes do 9º ano da rede pública de
ensino para serem multiplicadores da temática de gênero nas escolas em
que estão matriculados, com vistas à formação de valores não
discriminatórios e também divulgação da rede de atendimento à mulher
vítima de violência, bem como dos canais de denúncia e leis que as
amparam.
A
iniciativa é realizada em parceria com as secretarias municipais de
políticas para mulher e educação. Até o momento, 20 municípios já foram
impactados pelo projeto, com mais de 200 multiplicadores capacitados e 6
mil jovens alcançados diretamente.
A
expectativa é que mais municípios participem no próximo ano, visando
incentivar uma educação mais plural, inclusiva e igualitária aos
estudantes maranhenses.
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